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sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sorteio do livro TUDO QUE APRENDI COM O CINEMA

Sorteio do livro TUDO QUE APRENDI COM O CINEMA - 27 LIÇÕES TIRADAS DE FILMES PARA AUMENTAR O DESEMPENHO DA SUA EQUIPE. Ricardo Xavier

O autor, especialista em recursos humanos, mostra como é possível, por meio de bons filmes, obter-se valiosas reflexões sobre o seu crescimento pessoal e profissional.

Para concorrer é só dizer qual foi o filme que mudou a sua vida!

O sorteio será dia 5/7/2013

Boa Sorte!!!


sábado, 15 de junho de 2013

Resultado do sorteio do livro O encantador de cães - Cesar Millan

Novo sorteio do livro -- O Encantador de cães - Cesar Millan



A ganhadora do sorteio do livro O encantador de cães - Cesar Millan é:

Patrícia Andrea

Parabéns!!!!!



terça-feira, 11 de junho de 2013

Novo sorteio do livro -- O Encantador de cães - Cesar Millan



O sorteio será realizado no dia 15/6/2013.

EXCLUSIVO para moradores de Curitiba e Região.

Para participar é fácil,, é só curtir e compartilhar no facebook, clique aqui!

O Encantador de Cães
Autor: Millan, Cesar
Editora: Verus
Em "O Encantador de Cães", Cesar Millan o ajudará a compreender a psicologia canina, para que você possa ter uma relação mais rica e recompensadora com o seu cão, fortalecendo os laços entre vocês e eliminando definitivamente os problemas de comportamento dele.



quarta-feira, 5 de junho de 2013

Sorteio - Livro O Encantador de cães - Cesar Millan


O sorteio será realizado no dia 9/6/2013.

EXCLUSIVO para moradores de Curitiba e Região.

Para participar é fácil,, é só curtir r compartilhar no facebook, clique aqui!

O Encantador de Cães
Autor: Millan, Cesar
Editora: Verus
Em "O Encantador de Cães", Cesar Millan o ajudará a compreender a psicologia canina, para que você possa ter uma relação mais rica e recompensadora com o seu cão, fortalecendo os laços entre vocês e eliminando definitivamente os problemas de comportamento dele.




segunda-feira, 27 de maio de 2013

Resultado do SORTEIO - O livro das coisas perdidas - John Connolly

O sortudo foi João Guilherme Vieira.

Parabéns, ainda esta semana vai receber: O livro das Coisas Perdidas.

Um livro delicioso de ler e viajar.

Parabéns!!!

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sorteio do livro Adestramento Inteligente - Alexandre Rossi e um par de lacinho Lilás da Pet Dress


Eugênia em sua nova cama da PET DRESS

Semana passada tive o prazer de conhecer a Bia. Ela faz caminhas para cães e gatos, colchonetes, lacinhos, bandanas, roupinhas, uma coisa mais linda que a outra. Ela trouxe em casa para eu escolher, tem uma enorme variedade de produtos, além de ter o melhor preço que eu pude encontrar.

Quando ela veio  me entregar os colchonetes e caminhas dos meus dogs, ela me trouxe para sortear no blog alguns acessórios para pet.

Aos poucos vou sorteando.

Juntei mais uns livros sobre cães e decidi sortear cada livro com um acessório.
Par de lacinhos Pet Dress para sorteio

O sorteio desta semana será do livro: Adestramento Inteligente - Alexandre Rossi e um par de lacinho Lilás da Pet Dress.

O resultado do sorteio será divulgado no dia 28/5.






Para participar é fácil: Basta curtir e compartilhar na nossa página do Facebook ou deixar um comentário aqui no blog.

Boa Sorte!!!

Pet Dress - Bia
(41) 9627-0543

Colchonete-Cama Pet dress





segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sorteio: O Livro das Coisas Perdidas - John Connolly


Conforme o combinado na palestra do Colégio Santa Cândida, a partir de hoje o livro está disponível para sorteio.

Quem quiser participar é só escrever aqui no blog EU QUERO LER! ou Curtir e compartilhar no Facebook também dizendo: EU QUERO LER!

O sorteio será realizado no dia 27/5 e entregue no dia 28/5 no próprio colégio.

Se você quer ler uma história divertida e diferente, é só participar!!!

Primeiro capítulo disponível on line, clique aqui.

BOA SORTE!!!


Sinopse:

Após a morte da mãe, David, de 12 anos, passa a maior parte do tempo em seu quarto tendo com os livros como companhia. Quando eles começam a sussurrar para o menino, realidade e imaginação se misturam até que, ao brincar no jardim, entra em um reino encantado, onde encontrará heróis, monstros e um rei fracassado que guarda seus segredos em um livro misterioso. John Connolly, em O Livro das Coisas Perdidas, desconstruirá fábulas conhecidas, como A Branca de Neve e os Sete Anões e João e Maria, por meio de muita imaginação e mistério. Um livro para todas as idades que virou mania quando lançado na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sorteio do livro O lado bom da vida (19/4/2013)


Hoje escrevi sobre o livro e o filme O lado bom da vida.

Gostaria de compartilhar a opinião de outras pessoas. Com este intuito, vou sortear o livro dia 19/4/2013.

Quem quiser participar do sorteio, basta me contar sobre o que achou do filme, pode ser no blog ou no facebook e já estará concorrendo!

Boa sorte!


Livro Grátis- O lado bom da vida (Matthew Quick)



Ganhei de uma amiga o livro O lado bom da vida de Matthew Quick.

Normalmente, ou melhor, quase na totalidade os livros são muito melhores que os filmes.

O filme O lado bom da vida concorreu ao Oscar 2013 em 8 categorias. Várias pessoas me falaram que era lindo o filme, inteligente, emocionante e demais adjetivos.

Ganhei o livro e comecei a ler.

O livro é chato de ler, o timming da história é perdida várias vezes, o protagonista (Pat) mesmo querendo ser uma pessoa melhor e positiva, muitas vezes dava vontade de dar uma chacoalhada nele para ver se ele agia. Pat era um atleta compulsivo, na maior parte do livro ele está se exercitando em sua academia particular. (o que cansa um pouco ficar lendo sobre as quantidades de supinos e abdominais que ele fazia)

A mãe de Pat se fazia presente em grande parte do livro. Seu pai apático, mau-humorado, pouco aparecia, a não ser para reclamar.

Tiffany, a "amiga" da Pat, era a melhor personagem, pelo menos no quesito atitude e novas histórias.

A história é realmente muito interessante, mas terminei o livro com a sensação de que pela primeira vez o livro seria pior do que o filme.

Eu não poderia escrever esta minha sensação, sem a confirmação disto. Sábado, resolvi assistir o filme (que também ganhei de presente).

No filme, Pat tem mais atitude do que no livro. Seu pai aparece muito, um homem preocupado com o filho e incentivador do mesmo. Sua mãe poucas vezes aparece. A relação da família é muito diferente do livro. A história central se perde. O final é diferente. Os acontecimentos mais relevantes do livro, nem de perto parecem importantes no filme.

Tudo isto me fez admitir que o livro é chato de ler, mas é infinitamente melhor que o filme.

Eu entendo que o diretor tem a sua licença poética, mas se pegarmos o livro e o filme, pouca coisa existe em comum, principalmente a personalidade dos personagens.

Para quem não leu o livro, o filme realmente deve ser muito bom, mas eu fiquei decepcionada, pois um pai mau-humorado, apático e que realmente desiste do filho, não pode ser tornar um pai que o incentiva a ir em busca de seu amor após o baile.

Não vou contar detalhes, pois muitos ainda não leram e nem assistiram, mas eu não vejo o filme como uma adaptação do livro para o cinema. E sim, um filme que lembra o livro superficialmente.

Sábado a tarde minha opinião e o texto que eu escreveria era que pela primeira vez, o livro me decepcionou e o filme me surpreendeu. Esta opinião só foi válida até o final do filme.

Volto a afirmar, o livro, mesmo chato de ler, é muito melhor que o filme!

Indico a leitura!






quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cultura Grátis - Liga dos Autores Free e Jeferson Bandeira



A Liga dos Autores Free lança seu terceiro livro.
O livros Est`gmas de Jeferson Bandeira.


No dia do lançamento (31/3) o livro impresso foi entregue gratuitamente a todos, com direito a dedicatória e muita descontração. Para você que não pode ir, não se preocupe, o livro está disponibilizado on-line e você vai poder lê-lo.


Jeferson Bandeira, com sua forma poética e muitas vezes irreverente, trata dos estigmas do mundo de uma forma bem interessante. Vale a pena ler.

Quer se alimentar de cultura? Dinheiro não é desculpa. Clique aqui e leia Est`gmas.

Além de ler ser muito gostoso, ainda é de graça!

Boa leitura!











sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Detetive particular (O início)







Qual é a imagem que você monta em sua cabeça quando ouve a palavra Detetive? Posso garantir que se enganou.

Eu tinha 20 anos de idade e estava lendo o livro Manual do Detetive Particular. Um livro simples e absolutamente inverossímil que me aguçou a curiosidade.

Uma certa manhã, eu estava em meu escritório (Surprise Eventos) e fiquei olhando para aquele livro, não tive dúvidas, liguei para todas as agências de detetives particulares de Curitiba. Perguntei se poderia fazer um trabalho para conhecer o serviço, como funcionava, enfim, eu não estava preocupada em receber pagamento e sim em conhecer o trabalho. As negativas foram o prato do dia.

Perto das quatro horas da tarde, recebi o telefonema de uma agência, perguntando se eu poderia fazer um trabalho de campana ainda naquela noite. Claro que eu poderia! Eu só não sabia o que era campana.

A mulher do outro lado da linha pediu que eu descrevesse a roupa que eu estava vestindo e que estivesse em 30 minutos na Biblioteca Pública do Paraná, lá, alguém me encontraria e passaria mais detalhes. No horário marcado, eu estava lá.

Em livros e filmes vemos detetives de sobretudo e chapéu, eu imaginava que no mundo real, seria totalmente diferente. Me enganei. Eu estava no segundo andar da biblioteca e avisto na porta um homem com essa descrição. Não poderia ser ele, pois todo mundo já havia percebido sua presença. Ele, era realmente o detetive "disfarçado"!

O detetive me passou algumas informações, me questionou sobre alguns dados e cada um em seu carro, seguimos para a agência. Ele estava em um Gol prata, modelo antigo, eu cheguei em uma F-1000 com faróis Cibié, nada discreta.


Entrei na sala da agência e lá encontrei a proprietária com mais 3 detetives. Vou chamar a dona da agência de "Maria". (não posso divulgar nomes por questões éticas) Maria era uma mulher muito magra, franzina, usava aparelhos nos dentes, cabelos ruivos e ondulados, aparentava 45 anos extremamente seca e direta.

Um dos detetives, era muito engraçado, falava abobrinha o tempo todo. Mal vestido, aparência não muito confiável, mas era divertido. Os outros dois, aparentemente sem banho por alguns dias, estavam quietos sentados no sofá aguardando maiores detalhes para a empreitada noturna.

A Maria ficaria na agência, e nós 4 sairíamos em 2 carros e 1 moto para desvendarmos o "suposto" caso amoroso de uma socialite curitibana.

As instruções foram as seguintes: campana são 6h diárias de "seguimento". Seguimento, é o ato de seguir, mesmo parado, pelo menos no vocabulário "detetivês" O que isso quer dizer? Tínhamos que seguir a pessoa, caso ela não saísse de casa aquela noite, ficaríamos de plantão por 6 horas. Caso a pessoa seguida saísse e não voltasse nesse tempo, deveríamos segui-la por tempo indeterminado, dessa forma ganharíamos mais um período de campana. Tínhamos hora para começar e nunca para terminar. Fotografias, fotos, filmagens, anotações deveriam ser feitas para que pudéssemos comprovar o serviço e receber naquela mesma noite. A cada trabalho executado, receberíamos no mesmo dia, caso perdêssemos a pessoa seguida, receberíamos o proporcional ao tempo trabalhado ou nem isso, dependeria do caso. Roupas discretas, carros discretos e atitude discreta, receita básica para um bom detetive.

Voltando as socialite, ela era solteira 28 anos, morava em bairro nobre da capital, andava em uma Parati preta, todas as noites saía para jantar com uma amiga médica nos mais badalados restaurantes de Curitiba.

Deixei minha F-1000 na garagem da agência e fui com o " engraçado" no seu gol. Um detetive em um Escort azul e o outro em uma moto.

Já no caminho fiquei pensando em como ser discreta para filmar e fotografar. As câmeras eram enormes, a filmadora gigantesca e para a comunicação, rádios HT pré-históricos.

Outro detalhe que não me saía da cabeça, se ela era solteira, quem estava querendo saber os seus passos? Uma mulher traída? Um pretendente? Os pais?

Todos no local marcado. Percebi que não seria tão fácil ficar seis horas sentada naquele banco do Gol. Eu precisava ir ao banheiro mas não podia, caso a socialite saísse, eu deveria estar a postos. Meu estômago roncava, o "engraçado" já tinha mudado de apelido, aquela altura ele era o "chato".

Duas horas depois, estávamos, eu, meu estômago doendo, minha bexiga estourando, meus olhos embaçados e meu ouvido ardendo de tanto ouvir o "chato" falando.

Nesse momento um carro saiu da garagem da casa, era a Parati preta....eeeee, ia começar a minha carreira de detetive!

A Parati passou, saímos em seguida, o Escort pifou e o motoqueiro sumiu. (ele tinha ido ao banheiro)

Lá fomos nós. A Parati passou em uma casa, e entrou outra mulher. (casa da amiga médica, confirmado posteriormente) Avisamos a Maria onde estávamos, ela avisou o motoqueiro que nos encontrou no caminho. O Escort, ainda pifado.

A Parati estacionou o carro em um tradicional restaurante na Avenida Batel. Estacionamos e recebemos o sinal verde para entrarmos e jantarmos. Lá dentro seria mais fácil tirar as fotos.

Assim que entrei, encontrei umas amigas que me convidaram para sentar com elas. Eu não podia falar o que estava fazendo, agradeci e sentei em uma mesa separada com meu "novo amigo". Percebi que de seus olhares "pulavam" pontos de interrogação.

O restaurante era lindo, bem decorado e eu mataria minha fome. Perfeito! Além do jantar ser de graça, ainda ganharia por isso.

Meia hora depois, quase caí da cadeira! Imaginem a situação... Um restaurante badalado, pessoas bem arrumadas e bem ali no balcão do bar, estava um detetive "disfarçado" de cliente. Ele tinha a barba por fazer, uma calça jeans Vilejack surrada, ou melhor, espancada. Camisa de cetim lilás aberta no peito, um enorme colar prateado descascado, com um pingente de estrela de aproximadamente meio palmo, capacete no cotovelo, unhas sujas, sentado posição de ataque e.....com um palito na boca! Nessa hora eu sonhei em ser um avestruz. Minha sorte era que eu não poderia mostrar que o conhecia.

Precisávamos fotografar a socialite, quando o "chato" levantou com a máquina o garçom disse que naquele restaurante fotos eram proibidas. Conversei com o gerente falando que era meu aniversário e que eu queria somente uma foto para recordação. Ele permitiu uma foto somente. Quando o "chato" se preparou para tirar uma foto minha (na verdade ele fotografaria só o fundo, onde a socialite estava) o detetive do balcão fez questão de pegar a máquina e nos fotografar. Ai que ódio!
Era para sermos discretos e naquele momento o restaurante parou.

O "chato" me deu parabéns e nisso minhas amigas começaram a cantar em alto e bom tom, Parabéns pra você, nesta data querida.........e o restaurante parou de novo, até a socialite estava cantando e batendo palmas.

Horas depois, Parati em casa, serviço terminado e nós voltamos à agência.

Estávamos reunidos fazendo o relatório e em outra sala, escondido, estava o cliente ávido por informações.

Descobri que ele era casado, mas tinha ciúmes da sua amante, por esse motivo pediu para que a seguíssemos.

Recebemos nossa diária e fomos embora.

No outro dia recebi duas ligações. A primeira de uma amiga chateada por eu não a ter convidado para o meu aniversário e curiosa para saber quem era o "mané" de calça preta e meia branca que estava comigo no restaurante. A segunda ligação era da Maria, me avisando que em meia hora eu deveria estar na agência para um novo trabalho.

Fechei meu escritório e por 10 anos fui detetive particular.

Hoje prefiro não interferir na vida alheia, mas ser detetive, além de ser uma escola me rendeu muitas risadas.


O motoqueiro foi despedido e o detetive que me encontrou na biblioteca foi proibido de usar aquela roupa medonha. Ele tinha sido contratado naquele dia e achou que estava saindo de um filme do Dick Tracy. Uma semana depois ele fora despedido pois resolveu sair em campana usando um crachá de detetive particular pendurado ao pescoço.


Ah! E o Escort? Ainda deve estar pifado!





quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Poesia inédita de Paulo Leminski


Meu avó morava em uma "chácara" na continuação da Avenida Batel. Lembro que a casa, para mim, era um castelo. Aos olhos de uma criança tudo parecia ser enorme. Lembro bem da longa estrada que nos levava a casa, dos seus milhares de pinheiros, da sacada de pedra, da escada frontal, da sala de jantar com um corrimão que chamava qualquer criança a escorregar. Lembro de minha avó bordando em uma janela de vidro que tinha vista para o portão. Milhares de plantas, flores e bichos ao redor. E consigo sentir o aroma dos lençóis sendo "corados" ao sol.

O terreno era muito grande, além da casa, existia um galpão, uma garagem com alguns carros antigos, uma biblioteca feita de vidro bem no meio da mata e um rio. Lembro-me de que seu comesse tudo o que me serviam na hora do almoço, eu poderia ir catar pinhão e andar no rio. Eu sempre comia tudo!

Minha mãe me contou que era nessa biblioteca que meu tio Sérgio e o Paulo Leminski passavam as noites estudando. Estudavam as 7 línguas mortas. Segundo minha avó, o Sérgio e o Paulo só conversavam em latim.

A noite passava e os dois conversando, estudando, escrevendo, só iam dormir quando amanhecia o dia. Nessa hora minha mãe acordava e ia direto para a biblioteca arrumar os livros. O Paulo Leminski a ensinara arrumar todos por ordem alfabética. Todas as manhãs, minha mãe chegava e encontrava uns trocados, pagamento pelo serviço de arrumação dos livros.

Fico imaginando o quão fértil eram aquelas terras, pois nasceram poetas, pintores, fotógrafos, jornalistas, advogados, pessoas de bem e bom coração.

Após comentar a surpresa que tive ao ver a exposição sobre o Paulo Leminski no MON, vieram as histórias de família. Minha prima contou que no casamento de seus pais, meu tio Sérgio recebeu um presente do Paulo com um cartão, segundo ela, com uma frase maravilhosa, ainda não nos revelada. Ela também possui o livro Catatau de autoria do Paulo, assinada com seu polegar. Minha tia revelou que recebeu de presente, assinado e datado em 21/01/1960, uma poesia feita exclusivamente para ela. Com sua autorização, hoje, poderei publicá-la.

A poesia esta guardada até hoje em seu papel original, escrito em letra de forma, com formato infantil, com as seguintes palavras:

DIANA
Paulo Leminski
I
A tarde desmaia
Apolo vai cansado
Às aureas baias
Descanso dar ao iluminado
Carro brilhante do sol
II
A lua já nasce prateada
Banhando os bosques e as colinas
Onde o arroio sussurra escutadas
Palavras de amor das ninfas meninas
Aos faunos rupestres
III
Diana, Deusa caçadora
Já de ninfas cercadas
Afia as setas matadoras
E do arco de freixo armada
Aos campos sai silênciosa
IV
Qual javalí, qual veado
Dos golpes nāo se desconta
Se a Deusa no revaldo
As flechas lhe aponta
E as ninfas a observam
V
De carne providas
As ninfas regressam
E a Diana histórias vividas
De amores lhe contam
Que sorri compassiva
VI
A lua já está alta
E as ninfas a dormir estāo
Quando Diana se dirige
À gruta do gentil Endimiāo
Que repousa num leito de rosas.



Essas histórias vão muito além de serem contos familiares, são histórias e pessoas como essas que me fizeram crescer, aprender, e principalmente gostar de ler.

Viajar pelas páginas do conhecimento, viajar nas nuvens das lembranças, isso nos faz pessoas melhores, histórias e memórias de cada um, são os tijolinhos da construção de cada vida. Aí me pergunto, não está na hora de reunir a família e colocar as lembranças em dia? Quanto custa isso? Tempo? Quantas preciosidades estão "perdidas" em nossas casa, em nossa família com com nosso amigos e amores?

As lembranças e as histórias não podem ser esquecidas, nem devemos tentar apagá-las e sim, revivê-las, lembrá-las e perpetuá-las.

Hoje construímos nosso caminho e nossas lembranças futuras, mas quem irá contá-las aos nossos netos e bisnetos a saga que vivemos?

Reúna-se com a família e com os amigos, troquem lembranças, além de ser de graça, há possibilidade de boas risadas. Divirta-se: ontem, hoje e amanhã!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Agonias Ilustradas - Jeferson Bandeira




 


Resumo da experiência: Adorei o livro, a embalagem, o conteúdo e a dedicatória. Para quem desejar "boas cartadas", é uma ótima pedida! Indico!


Recentemente conheci alguns escritores da Liga dos Autores Free. Foi uma grata surpresa, já comentado em outro texto.

É engraçado como os laços de amizade se intensificam por meio da leitura.

Ganhei de presente do Jeferson Bandeira, o livro Agonias Ilustradas.

O correio demorou mais de uma semana para entregar, lamentável. Ontem o livro chegou!

A surpresa começou pela embalagem, uma linda caixinha de "baralho", dentro, como se fossem as cartas do jogo, o livro.

O livro é lindo, fiquei mais feliz ainda por ter vindo com dedicatória.

Amo jogar baralho: Poker, Truco, Mau-mau, Baccarat e por ai vai. Aliás, baralho com palavras muito bem escritas, para mim, além de criativo, mostra bom gosto.

O livro é composto por micronarrativas, enumeradas como as cartas, com naipes e sem esquecer da carta coringa.

Os textos são ótimos, alguns fáceis de ler, outro nos exige pensar, mas com certeza, todos de ótima qualidade.

Eu fiquei inquieta, não consegui parar de ler. Hoje na sala de espera, no consultório médico, duas pessoas me perguntaram o que eu estava lendo, isso mostra que mesmo antes de abri-lo, o livro já chama atenção.

Gostei muito, valeu minha semana de espera.

Eis uma Amostra Grátis do livro Agonias Ilustradas.

Jardim do Éden
Jeferson Bandeira

Timidamente, vê soltar-se botão a botão, num ritmo leve e empolgante.
Os olhos mostram ser tudo natural.
Quando quase toda rubro-nua se desperta arfante a inaugural roseira.

Resumo da experiência: Adorei o livro, a embalagem, o conteúdo e a dedicatória. Para quem desejar "boas cartadas", é uma ótima pedida! Indico!