Mostrando postagens com marcador gratuita. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gratuita. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Luz engarrafada Grátis

Alfredo Moser | Foto: BBC
A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde energia é escassa
"Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.

Apagões

A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.
Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.
O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.
A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.
Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.


"Eu nunca fiz desenho algum da ideia".
"Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.

Pelo mundo

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.
"Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade.
Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor.
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.
Foto: BBC
Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta
A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.
Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".
"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.
"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.
Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.
Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".
Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.
"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.
"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".
Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?
"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.

"Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso".

Quanto gasta de energia?

  • As lâmpadas feitas com as garrafas plásticas não necessitam de energia para serem produzidas, já que o material pode ser coletado e reaproveitado pelos moradores da própria comunidade.
  • A 'pegada de carbono' - unidade que mede o quanto de CO2 é dispensado na atmosfera para se produzir algo - de uma lâmpada incandescente é 0,42kg de CO2.
  • Uma lâmpada de 50 watts, ligada por 14 horas por dia, por um ano, tem 'pegada de carbono' de quase 200kg de CO2.
  • As lâmpadas de Moser também não emitem CO2 quando 'ligadas'.
Fonte: ONU

"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre"
Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter nas Filipinas

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/08/130813_lampada_garrafa_gm.shtml

quarta-feira, 26 de junho de 2013

MIS promove sessão de cinema para melhor idade - Entrada Franca

MIS promove sessão de cinema para melhor idade

Filme Chega de Saudade, de Laís Bodanzki (foto: Divulgação/MIS)

O Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), vinculado à Secretaria de Estado da Cultura, com apoio do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (Cedi), promove segunda-feira (1), às 15 horas, a terceira edição da Sessão Sabedoria. Em toda primeira segunda-feira do mês, são exibidos e comentados filmes, no Auditório Brasílio Itiberê, anexo à Secretaria de Estado da Cultura. A entrada é grátis. 

Aberto à comunidade, o projeto reúne filmes que abordam temas voltados à melhor idade. Inicialmente um convidado, crítico, artista ou intelectual, faz breve introdução, ressaltando aspectos artísticos ou temáticos relevantes. No final da exibição, é realizado debate com o público, estimulando sua manifestação em relação à obra ou ao tema apresentados.

O filme de segunda-feira (1) é a produção brasileira “Chega de Saudade”, de Laís Bodanzky. A história retrata uma noite de baile, num clube de dança em São Paulo, acompanhando os dramas e alegrias de cinco núcleos de frequentadores do local, vários deles com mais de 60 anos. Mesclando comédia e drama, “Chega de Saudade” aborda amor, solidão, traição e desejo. A classificação indicativa para esta sessão é 14 anos e quem apresenta o filme e conduz o bate-papo é o crítico de cinema Miguel Haoni. 

A “Sessão Sabedoria” estimula intelectualmente a melhor idade e abre um canal para expressão de suas ideias. A próxima atração, em 5 de agosto, vai ser “O Exótico Hotel Marigold”, também às 15 horas. 

Serviço: 

Sessão Sabedoria 

Exibição comentada de filmes com temática relacionada à melhor idade

Filme: Chega de Saudade

Data: 01/07 (segunda-feira) às 15h

Local : Auditório Brasílio Itiberê (anexo à Secretaria de Estado da Cultura)

Rua Cruz Machado, 138 – Centro – Curitiba

Mais informações: (41) 3321- 4729 

Entrada Grátis

Próxima sessão

Dia 05/08: “O Exótico Hotel Marigold” (de John Madden) - apresentação do ator e diretor teatral Chico Nogueira. Classificação indicativa: 10 anos

terça-feira, 2 de abril de 2013

As flores grátis de Dona Mortinha



Lembro que meu tio José quando ia nos contar que alguém morreu, com toda a inocência do mundo, ele nos falava: - Sabe a fulana? Ela recebeu a visita da Dona Mortinha. Eu achava engraçada a forma como ele contava sobre os falecidos.

Meio fúnebre a história, mas lembrei disto ontem, quando eu conversava com uma ex-aluna da faculdade.

Esta minha aluna, é claro que não posso revelar o nome, comentou que sempre lê meu blog e que resolveu fazer algumas mudanças na vida para economizar. Achei bem interessante, é bom saber que algumas dicas que posto, têm ajudado as pessoas de uma forma ou de outra.

O que me deixou um pouco chocada, foi quando minha aluna comentou que sua amiga havia falecido nesta semana santa e que no enterro ela lembrou de mim....., lembrou de mim? Em um velório? Bom, a conversa continuou e ela e disse que adorou a minha ideia de dar flores na Páscoa e não ovos de chocolate.

Ela não só gostou da ideia, como resolveu economizar nos presentes. Ficou de olhos nas flores, vasos e arranjos que os amigos e parentes levavam ao enterro, escolheu mentalmente quais deles ela poderia levar para o almoço de Pascoa em família.

Domingo pela manhã, ela simplesmente foi ao cemitério, pegou os arranjos, teve o cuidado de arrancar as etiquetas da floricultura de cada um dos vasos e levou 5 arranjos para presentear os mais velhos no almoço de Páscoa.


Agora fico pensando, será que posso chamar esta "floricultura" de Floricultura da Dona Mortinha?

Fica a dica de que é possível viver a vida na sua mais profunda magnitude, de forma gratuita, mas levar as flores da Dona Mortinha....kkkk, está atitude pra mim é novidade.

De qualquer forma, não é uma coisa que indico, aliás, estou rindo da situação até agora. Cada um sabe o que faz, só espero que ela não tenha deixado seu contato para a Dona Mortinha ir cobrar as flores daqui uns dias....kkkkkk

Minha mãe sempre diz: Até nas flores se encontra a diferença da sorte. Umas enfeitam a vida, outras enfrentam a morte!

E neste caso, como fica?

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sorteio Hidratante Gleese - 7/04/2013


Sorteio da Semana: Hidratante GLEESE da NK Cosméticos.

Creme para os pés e mãos, não oleoso, realmente muito bom.

Esta promoção é exclusiva para as pessoas que curtirem a Página da Amostra no Facebook.

Se você quer curtir, clique aqui e participe!

O sorteio será realizado no dia 7/4/2013 e o resultado você encontrará aqui no blog!



sábado, 30 de março de 2013

Meu presente de 40 anos - Amostra grátis de amor


Hoje recebi este presente da minha filha. O presente mais lindo que eu já recebi em toda minha vida! Chamo de Amostra grátis de Amor  !

Mãe a dois anos atrás meu coração ficou em prantos, apertado e angustiado, esperando alguma noticia, rezando pra você melhorar. Se eu pudesse, eu juro, tomava o seu lugar e pegava para mim todo esse seu sofrimento, só pra lhe ver sorrir. Não é fácil esconder a dor (mas felizmente eu consegui) escutar sua voz baixinha, ao telefone, e abatida pela dor e não poder chorar, conseguia apenas suspirar, engolir o choro, encurtar as palavras e dizer que tudo ia ficar bem e que eu lhe amava. 

Ao desligar a história era sempre a mesma, desaguava a chorar, e meu coração cada vez mais sufocado, por saudades, por medo e por não poder fazer nada para mudar essa situação. Sim, finalmente em casa, você meio debilitada, e eu com todas as minhas forças tentando e conseguindo expor um sorriso de canto e lhe passar um ar de ‘tudo está bem’, mesmo não estando, mas era eu lhe dar às costas que eu me mostrava a realidade. E dias foram se passando e você por conta própria se recuperando, meu sorriso já saia com mais naturalidade e eu me sentia pronta, pois a qualquer tropeço seu eu ia estar ali pra te segurar, cair com você, mais jamais te deixar sozinha.

 Estava eu ali como apoio, mas não precisou você já se levantava sozinha. Já estava quase curada. 


O susto que eu levei perder o que eu mais amo, justo no dia que havíamos brigado, não ia ser nada fácil de superar a perda, mas felizmente você foi forte e permaneceu para que eu pudesse lhe pedir desculpas, lhe dizer que eu te amava e aprender do jeito mais difícil nunca dormir brigada com ninguém, por isso me desculpa.

Já se passaram dois anos, senti na pele o desespero e a sensação de perda, e hoje meu coração grita, não por isso, mas por você estar aqui comigo completando 40 anos, por continuar me dando colo, continuar vivendo e aprendendo, ganhando experiências novas, ultrapassando as dificuldades e abrindo oportunidades, conquistando o mundo com o seu sorriso, tatuando a vida não é mesmo? Sendo feliz ao seu modo, você deixou e esta deixando sua marca, hoje o mundo não é mais o mesmo, hoje o mundo é seu. Não tenho palavras pra lhe agradecer, parabéns por você ser essa mulher maravilhosa da qual eu quero ser um dia. 

Obrigada por ser meu refugio, por me fazer esquecer o mundo quando me envolve aos seus braços e fazer eu coração bater junto ao seu, se tornando um só. Obrigada Rainha. EU TE AMO. É O COMEÇO DE UMA NOVA VIDA. 40 anos hoje, ano que vem 39..

quinta-feira, 28 de março de 2013

Coca-Cola com Cebion



Meu avô era um advogado conhecido por suas bondades e excentricidades.

Todos os dias ele distribuía  balas para os transeuntes da Rua XV de Novembro, para todos os que iam ao seu escritório e a sua casa. Lembro bem de sua pasta recheada de guloseimas.

Nos finais de semana em que passava na casa do meu  avô, ficava só aguardando meu avô chamar as crianças ao seu redor e distribuir suas balas à todas. (balas, doces, chocolates, pirulitos, caramelos...)

A mala dos sonhos, não era uma mala cheia de dinheiro, mas sim, uma pasta de balas e chocolates.

No dia do aniversário da minha mãe, um pouco antes da festa, recebemos a notícia de que meu avô tinha falecido. Ele foi à sauna do Graciosa Country Club, como fazia todos os sábados e lá mesmo acabou falecendo.

Quando meus pais e tios foram arrumar seu escritório, além de diversos pacotes de doces, encontraram caixas e mais caixas de Cebion guardadas.
Caixas vazias, é claro, pois ele colocava Cebion em tudo. Cebion pela manhã, Cebion no café, Cebion a tarde e Cebion até na minha Coca-Cola.

Ele dizia que vitamina C fazia muito bem e que combinava com tudo. Imagine o gosto do Cebion com Coca-Cola? Bem acho que foi meu avô que inventou a Fanta Laranja....rs


Outra coisa que me chamava atenção era que em cada sabonete Phebo, tinha uma "champinha" de refrigerante grudado de um dos lados. Muito tempo depois descobri que era para manter o sabonete duro, pois se ficasse em saboneteira ou na pia, o sabonete ficava mole, além de durar menos, a textura ficava horrível.

São coisas pequenas com estas que estão sempre presente em minhas memórias.

A vida é tão curta e muitas vezes deixamos o passado esquecido. Não não acho que devemos viver do passado, mas sim lembrar, fazê-lo vivo, pois é de lá que viemos.

Resolvemos pelo menos uma vez ao ano fazer uma reunião com a família para falarmos das lembranças. Não é uma festa para comer e falar mal dos outros, mas uma festa para poder conhecer melhor o nosso passado e as lembranças de cada um.

Faça com sua família, vale a pena e não custa nada. Cada um leva um prato, levem fotos, lembranças, relíquias, troquem idéias, histórias, causos, isto não pesa no bolso e com certeza engrandece a alma!

Por enquanto tivemos apenas dois encontros, mas logo, outros virão. Posso garantir que são momentos de extrema descontração e alegria. Descobrimos cada coisa a-b-s-u-r-d-a....rs

A primeira festa foi a Reunião das Primas.








A segunda foi a Festa do Phebo com "Champinha"!




A terceira será a Festa da Coca-Cola com Cebion!






Adivinhe o que iremos tomar? Um porre de Coca-Cola com Cebion, é claro!

O sabor eu não lembro se é bom, mas sentir o gosto da infância, recheada com boas lembranças e ao lado dos que ama, isto não tem preço!

Viva o Cebion!!!




















quarta-feira, 20 de março de 2013

PALESTRA com o arquiteto Gustavo Restrepo - INSCRIÇÕES GRATUITAS



Arquitetura e Urbanismo do UNICURITBA convida:
Palestra Arquitetura por Arquiteto Internacional Gustavo Restrepo
Inscrições gratuitas
Foto: Gabriel Heusi.

Gustavo Restrepo
DATA: 20 de Março de 2013
LOCAL: Curitiba - PR
DESCRIÇÃO:


Local: Museu Oscar Niemeyer – Auditório Poty Lazaroto – Rua Marechal Hermes, 999, Centro Cívico

Restrepo, tido como referência internacional na recuperação de áreas degradadas, ajudou a transformar Medellín, que antes era vista como muito violenta, em exemplo de inclusão social.

Data: 20 de março
Horário:
18h30 - Credenciamento e Café Boas Vindas
19h30 - Palestra
21h30 - Encerramento
Informações: Spazio Idea Marketing e Eventos
41 3079-5909 / 41 8418-9956
 www.spazioidea.com.br


Kraft Foods - Produtos grátis



Ontem participei de uma pesquisa sobre novos sabores do Club Social. 
Ainda não posso contar as novidades, mas confesso que gostei muito.

Na saída da empresa ganhei uma mochila com alguns produtos da Kraft Foods. Um pacote de Club Social, 1 caixa de Bis branco, um Trident de Hortelã e um chocolate Bubbly.

O chocolate Bubbly, eu ainda não tinha experimentado. É parecido com o Suflair, mas em formato de bolinhas. 

Eu tenho mania de quebrar os quadradinhos de chocolate, antes de abrir o pacote. Fiz a mesma coisa com este, mas quando abri o pacote, encontrei o chocolate aerado todo esfarelado. Acho que quebrei demais...rs

É óbvio que, mesmo assim, os chocolates não resistiram ao tempo (tempo parado...rs), devoramos todos.

Eles me fizeram lembrar de uma época muito gostosa da minha vida.
 
Todos os dias, eu e meu irmão íamos para a escola a pé. O colégio era perto de casa.

Meu pai, um leitor assíduo, tinha conta na banquinha de revista mais próxima, onde todas as
semanas ele buscava uma coleção para ler.

Lembro que, aos sábados, a conta era paga.

Todos os dias voltávamos da escola com fome, ou pelo menos com vontade de comer um "docinho".

Convencemos meu pai e ele nos permitiu comprar um doce por dia. A permissão era válida para final de semana também, no total pegaríamos 14 doces para os 2, por semana.

Daquele dia em diante pegávamos um doce por dia e no sábado, meu pai pagava a conta.

Para criança, um doce só, era difícil de escolher. Decidimos então que pegaríamos 14 doces na primeira segunda-feira e não pegaríamos nos demais dias.

É claro que não funcionou, no mesmo dia comemos os 7 doces cada um.

Terça-feira, voltando do colégio e tivemos uma ideia brilhante. Como já tínhamos comido nossos 14 doces da semana e não poderíamos pegar mais nenhum, resolvemos pegar para o mês. A previsão era comer um por dia, mas teríamos a oportunidade de escolher com mais calma. Eu pensava que os doces durariam o mês inteiro dentro de nosso guarda-roupas.

Para a alegria do dono da banquinha, compramos 56 doces. Prometemos,, para nós mesmos, que não pegaríamos nem um doce sequer naquele mês.
Feliz da vida, o dono da banquinha ainda nos presenteou com algumas balas "7 Belo". Podia ter coisa melhor?




Compramos chocolates Lollo, suspiros quadrados, cigarrinhos de chocolate, balas de goma, caixas de bombons, chicletes e tudo que víamos na frente.

Sábado chegou e meu pai foi pagar a conta. Imagine o susto que levou quando soube que pegamos mais de 50 doces naquela semana.
 
Sabe, a minha previsão estava certa. Depois que meu pai descobriu o rombo na banquinha e na nossa saúde, passamos muito mais de um mês sem comer doces. É claro que não foi por escolha nossa, foi de castigo mesmo!


sexta-feira, 15 de março de 2013

Foto rejuvenescimento com luz pulsada - Grátis - Dr. Estética

Ganhei uma sessão de foto rejuvenescimento com luz pulsada da Clínica Dr. Estética.

Eu nunca fiz tratamentos faciais. Achei uma boa ideia.

Hora marcada e lá fui eu.

A clínica fica no Batel, é muito bem estruturada e as esteticistas são muito simpáticas.

Percebi, logo na entrada, que todas tem algo que não gostam em seus corpos. Chegou uma mulher linda, daquelas que só poderia ter entrado na clínica por engano e estava lá para fazer vários tratamentos estéticos. A percepção do corpo e da imagem depende de cada uma mesmo.

Fui chamada para entrar na sala, sem a menor ideia de como seria o tratamento. (Gosto de fazer minhas experiências sem muito estudo prévio, pois desta forma a surpresa é maior.)

A noite eu tinha uma formatura para ir e nem me preocupei se eu iria com o rosto descamando ou não. Estava lá pra fazer a foto rejuvenescimento e pronto.

Deitei na maca, a esteticista tirou minha maquiagem, colocou-me a touca nos cabelos, chumaços de algodão nos olhos, óculos pretos e passou um gel condutor por todo o meu rosto (esta foi a melhor parte).

Ela me avisou que ia começar e eu fiquei tranquila, afinal seria apenas uma "luzinha" no rosto.

No primeiro flash, dei um pulo. A luz dá umas alfinetadas, nada muito dolorido, mas como eu não esperava isto, levei um susto. Algumas vezes foi possível sentir um leve cheiro de queimado.

Algumas pulsadas de luz e eu estava pronta. Ela retirou o gel, passou protetor solar e meu atendimento estava pronto.



Depois do tratamento feito, fiquei sabendo que o método de rejuvenescimento com luz pulsada, estimula a produção de colágeno das células do rosto. Os "pulses" de luz, também servem para tratar sinais leves de envelhecimento facial, manchas, pele baça e rosáceas.


Em geral são feitas 3 sessões com espaçamento de um mês entra elas. 

Resumo da experiência: Clínica Dr. Estética, atendimento personalizado, profissionais simpáticos, clínica bem equipada, fácil localização e estacionamento ao lado. Rejuvenescimento com luz pulsada, estou aguardando o resultado, após a terceira sessão, conto mais detalhes.

Dr. Estética
Avenida Sete de Setembro 4698 - Batel
(41) 3018-5822
www.drestetica.com.br





quinta-feira, 14 de março de 2013

Participe - Aula experimental gratuita


O que você acha de me ajudar na construção deste blog?

Eu tenho recebido vários convites de aulas experimentais gratuitas e não tenho tido tempo de fazer todas.

Se você tiver um tempinho e quiser participar, me avise que agendo para você.

A única exigência é que você escreva um texto relatando o evento, assim todos ficarão sabendo sobre sua experiência e sobre o serviço prestado pela empresa!

Quer curtir a vida, sem gastar com isto? Participe!!!!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Promoção Pilhas Rayovac





Em meados dos anos 80 começou uma promoção das pilhas Rayovac.

A promoção era a seguinte: algumas pilhas tinham uma película sobre a marca e dentro da película existia algum prêmio. Somente as pilhas premiadas possuíam esta película. Os prêmios eram os mais diversos, desde jarras de plástico para leite até freezers e geladeiras. Adorei a ideia.

Eu morava perto do Supermercado Real. Todas as sextas-feiras minha mãe ia ao mercado e eu ia junto. Lembro que naquela época o atendimento era VIP. Minha mãe deixava uma lista no açougue, uma no setor de bebidas e uma no horti-fruti. Os funcionários separavam tudo e levavam direto ao caixa. Minha mãe comprava o resto e eu sentava no chão em frente a sessão de pilhas e colocava todas em meu colo. Acho que minha mãe morria de vergonha, mas eu ficava lá bem quietinha e não incomodava ninguém.

Eu olhava cada embalagem de pilhas e verificava se alguma delas possuía a tal película. Com cuidado para não estragar,eu dobrava o cantinho de cada embalagem. Era uma forma de marcar as que eu já havia analisado.




Na primeira semana achei duas pilhas com película, após a compra ser paga, eu abri no mercado mesmo e lá estavam meus prêmios: 2 jarras de plástico. Feias, com cores desbotadas, mas de graça. Pelo menos eu achava que era de graça, pois minha mãe é quem pagava pelas pilhas.


Na outra semana 6 pilhas premiadas e mais 6 jarrinhas medonhas em casa. Na semana seguinte minha mãe já cansada de tantas jarrinhas não queria mais comprar as pilhas. Eu nunca fiz escândalos, sempre me comportei bem, mas meu poder de argumentação não era muito fraco. Falei que seria apenas mais uma pilha somente!

Sentei no meu lugar habitual e dentre várias premiadas escolhi uma, mesmo com dor no coração, pois eu queria levar todas. Quando abri, estava lá a minha faca elétrica, um luxo para a época. O preço da faca elétrica pagava todas as pilhas que eu havia comprado e ainda me restariam as jarras de lucro.

Minha mãe ficou feliz, ela tem a faca elétrica até hoje e está funcionando super bem.

A gerente do mercado queria saber como é que eu tinha tanta sorte assim? Se é que pode-se chamar de sorte ganhar tantas jarras horríveis. Eu não tinha sorte, eu tinha estratégia e boa visão. Resolvi contar o meu segredo.

Na outra semana, já com a autorização da minha mãe, fui escolher minha pilhas, você não imagina a tristeza que fiquei quando não achei nenhuma pilha premiada. A promoção não tinha acabado, mas do dia em que contei o meu segredo até o final da promoção eu tive uma forte concorrente: A gerente do Real!

Ela comprava todas as pilhas e ainda tinha vantagem de poder ver todos os dias, eu só uma vez por semana.
No final de história eu estava com a casa cheia de pilhas, várias jarras medonhas, uma faca elétrica e uma gerente que nunca mais ficou sabendo de meus segredos!


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aula de escalada indoor grátis





Resumo da experiência: Ginásio de escalada Campo Base é um lugar divertido com muita gente simpática e que entende do assunto. Escalada ficará na memória de uma feliz criança que escalava no Marumbi. Escalada indoor, não quero mais!


Quando eu era criança eu sempre ia para o Marumbi com meu tio e com meus pais. Lembro que subia aos topos das montanhas sem grandes dificuldades. De muitas passagens duas delas são muito presentes.

Certo dia já no cume do Facãozinho, paramos para fazermos um lanche. Lá de cima era possível ver o trem passando, lembro que o seu tamanho era menor que meu dedo mindinho. Peguei a minha preferida bolacha São Luiz de chocolate e derrubei o pacote, sem querer. Quando fui pegar o pacote escorreguei e meu pai me segurou pelas pernas, dizendo que nuca mais eu deveria pegar algo que caísse de lá. Caso contrário eu nunca mais comeria, pois não estaria mais neste plano.

A segunda história que rende muitas risadas é que minha mãe tinha um modo todo especial de escalar. Abria mão das botas e usava sapatos, no lugar da mochila usava malas e sempre lavava ao Marumbi o seu secador de cabelos e seu espremedor de sucos. Detalhe, na casa não existia luz elétrica.


Depois de muitos anos sem escalar, resolvi fazer uma aula experimental de escalada Indoor.

Cheguei às 20 horas no Campo Base, ginásio de escalada indoor em Curitiba. O ambiente é bem descontraído, colorido e alto astral. Já na entrada vi as enormes paredes coloridas, cheias de risquinhos que no primeiro momento eu não consegui entender o que era.

Fiz o cadastro e ganhei 2 horas de aula experimental. Recebi a cadeirinha, um par de sapatilhas e fui fazer o alongamento. Enquanto me alongava fiquei observando os demais. Várias pessoas faziam malabares ou escalavam até o teto, parecia ser tão fácil.

Após o alongamento recebi orientação de como colocar a cadeirinha, aliás ela é bem mais confortável do que imaginei. A sapatilha já foi um caso a parte. Ela deve ser uns dois números menores que meus pés, horrível de calçar e pior ainda foi ficar com aquela coisa. Sei que é justa para que tenhamos aderência a parede, os dedos devem virar ganchos para segurar nas pedras, mas as sapatilhas deixaram meus pés formigando de tão apertadas. A professora falou que era normal, então quem sou eu pra discutir. Meus dedos pareciam uma tainha fazendo alongamento em uma “mini” lata de sardinha. 

Segundo a professora, o alpinista tem dois prazeres, quando chega ao cume e quando tira a sapatilha. Deve ser muito mais confortável subir montanhas com salto alto. (minha mãe tinha razão)

Lá fui eu com a sapatilha, cadeirinha de segurança, me achando a alpinista. Chamamos um instrutor e ele nos explicou como prender a corda, como soltá-la e por onde deveríamos começar.

Cada pedra tinha uma fita colorida indicando qual o caminho a ser percorrido dependendo do nível de dificuldade.  O menor nível de dificuldade é o 3, ainda não sei o que fizeram com o 1 e com o 2.

Minha amiga subiu antes, amarramos a corda da cadeirinha dela na minha e eu fiquei no chão esperando. Minha amiga subiu que foi uma maravilha, bem rapidinho, super ágil e de forma bastante inspiradora. Para ela descer eu tive que ficar soltando a corda suavemente. Ralei toda minha mão, prendi o dedo no gacho da cadeirinha e quebrei a unha, mas fora isso, estávamos as duas sãs e salvas. (na próxima, se houver, levarei luvas) Eu que só saio da piscina pela escadinha, já fiquei suando antes mesmo de subir pela parede.

Me preparei e subi. Fui pelo nível 3 de dificuldade. Acho que colocam o inicio pelo nível 3 para termos a sensação de que escalamos bem, quem quer começar pelo 1? Eu já estava no nível 3.....rs

No começo foi um pouco difícil, mas consegui subir. O que mais gostei de tudo isto foi descer.

Minha amiga subiu no nível 4. Ela quase caiu umas 5 vezes, como eu estava segurando ela pela corda, então eu salvei a vida dela 5 vezes, concorda?

Resolvi subir novamente, mas ainda pelo nível 3, e lá se foi mais uma unha! Cheguei a conclusão que serviço de manicure em lugares de escalada indoor, é mais necessário que ambulâncias de plantão.

Eu subi só duas vezes e minha amiga parecia não se cansar. Fiquei feliz em ser sua segurança no solo. Duas horas depois eu estava cansada, suada, descabelada com a unha quebrada, mão ralada e sem sentir mais meus dedos dos pés.

Depois desta aula eu tenho que discordar da professora, acho que os dois prazer desta alpinista que vos escreve são: descer pelo paredão e atravessar a porta da saída.

O Campo Base é um lugar gostoso, descontraído, professores bem simpáticos e que realmente entendem de escalada. 

Tenho certeza de que muita gente adora e dou o maior apoio. Para mim, foi somente uma aula grátis, prefiro um sapato confortável, unhas feitas, mãos macias e visualizar a paisagem natural que uma escalada nas montanhas nos proporciona. Será que é pedir muito?

Resumo da experiência: Campo Base é um lugar divertido com muita gente simpática e que entende do assunto. Escalada ficará na memória de uma feliz criança que escalava no Marumbi. Escalada indoor, não quero mais!

Surprise - Fada voadora



Quando eu tinha 20 anos resolvi abrir minha primeira empresa. A Surprise Eventos.

A empresa faria eventos temático, principalmente em festas de aniversário. Naquela época não existia carros de som fazendo homenagens (que aliás eu detesto). A Surprise foi criada para fazer surpresas (boas) principalmente em festas para adultos. Cada festa era inteiramente customizada. Não tínhamos fantasias nem roteiros pré-definidos.

Certa tarde chegou em meu escritório um homem de aproximadamente 30 anos e disse que queria fazer uma surpresa no aniversário da namorada e que iria pedi-la em casamento. A noiva era apaixonada por fadas, então imaginou que se fizéssemos algum teatro com fadas e duendes ela iria amar. Contou um pouco sobre o relacionamento e juntos decidimos qual o tema do texto e as roupas que usaríamos. As alianças poderiam estar nas asas da fada ou no chapéu do duende. Como o duende entraria no final, escolhemos o chapéu.


Tudo aprovado, reuni a equipe (a maioria atores), nos arrumados, estudamos as falas e nos preparamos para a festa.

Eu não lembro muito bem em qual bairro foi, mas lembro que foi muito longe do escritório, que era no centro de Curitiba. Quando chegamos, falamos pelo interfone com o noivo, ele apagou quase todas as luzes e entramos. O salão de festas da casa estava super decorado, lá estavam aproximadamente 150 convidados, todos curiosos. Imagine em meio a uma festa requintada, aparecerem algumas fadas.

A noiva estava encantada, sorria com os lábios com os olhos, já torcia pelo pedido de casamento,  pois até aquele momento ela estava vivendo um sonho. Podíamos ver a surpresa no sorriso dos demais convidados. Estava tudo ótimo até o duende aparecer.

Quando o duende entrou no salão, o silêncio se fez presente. A noiva começou a transformar aquele sorriso de felicidade em um sorriso nervoso. Suas lágrimas de alegria se transformaram em lágrimas de medo. Os pais da noiva se abraçaram e esqueceram o sorriso e o noivo não sabia o que fazer.

Nem conseguímos acabar o teatro. A noiva começou a gritar, xingou o noivo, virou a mesa com o bolo e fez um escândalo. Naquele momento achei que as fadas iam literalmente voar pelo salão.  Percebemos que o problema não estava no duende e sim na própria noiva.

Ela tinha pavor de duendes. O pavor era tanto que quando criança sua mãe a convenceu de que as fadas afastavam duendes e por esse motivo ela tinha tantas fadas em casa. Alooouuu, as fadas afastavam duendes e o infeliz noivo levou os duendes até a sua casa!!!

Saímos rapidinho e ficamos aguardando do lado de fora. O duende ainda estava com as alianças no chapéu. Aproximadamente 40 minutos depois o noivo apareceu, nos agradeceu e pediu que levássemos a aliança junto conosco, pois não haveria mais noivado.

Na primeira segunda-feira após o episódio o noivo apareceu no escritório. Ele foi buscar o par de alianças. O que mais me surpreendeu foi que ele pediu que emprestássemos a fantasia de fada. Perguntei se ele queria que algum ator fosse fantasiado e ele negou, dizendo que quem iria vestido de fada era ele.

Sim, ele foi pedir a noiva em casamento vestido de fada.

Sabe qual foi a resposta? Um lindo, delicioso e sonoro: SIM!!!

Surprise Eventos, tornando seus aniversários inesquecíveis. E não é que funcionou!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Passeio de balão pela Capadoccia, grátis.





Resumo da experiência: A Capadoccia é realmente maravilhosa, só estando lá para saber. Vou voltar muitas vezes e levarei minha bengala. Passeio de balão gratuito teve um gosto especial!



 Quando fiquei sabendo que a novela das 21 horas seria filmada na Capadoccia falei que iria assistir todos os dias. Não gosto de novelas mas esta eu  não perderia. Passei os olhos umas 5 vezes e percebi que realmente seria mais uma novela que eu não assistiria.

A Capadoccia é linda, muito mais bonita do que a televisão mostra. 

Dizem que os turcos tiram vantagens em tudo, mas não posso concordar.
Fiquei hospedada em um hotel construído nas rochas. O ligar era delicioso. O banheiro da suíte tinha o teto abaolado e com a banheira de hidromassagem encravada na rocha. A iluminação era muito suave e a decoração interna bem colorida.

Todos as noites, quando eu voltava aos hotéis, independente da hora, eu postava minhas fotos e as curiosidades do dia, falava com minha família e preparava o roteiro para o dia seguinte. Como viajei sozinha e não por pacotes turísticos, eu podia escolher para que lado ia. A noite eu criava o próximo roteiro.

Na Capadoccia quase que meus planos foram por água abaixo. Quando cheguei ao hotel a internet não funcionava. Não era problema do hotel e sim do sinal na "caverna". Ao lado de fora do quarto existiam enormes pufes e sofás, lá eu passava a madrugada, só com a luz do computador acesa, fazendo minha programação. O frio era de rachar, não tive dúvidas, só deixava os dedos das mãos e os olhos para fora do cobertor, continuava teclando. A sensação era de que realmente eu estava esquecida em meio ao deserto.

Urgrup é o bairro mais turístico. A região não é desértica e é conhecida como Vale Lunar pela aparência realmente diferente de tudo que eu já tinha visto na vida. Parece realmente que você está em outro planeta e não só em outro país.

Em Goreme vi as famosas "chaminés de fadas" ou cogumelos. São rochas em formatos que lembram bem as chaminés das histórias da Carochinha. Não contente em só olhar, resolvi entrar. Algumas são bem fáceis de entrar e tem somente 2 andares. Outras, mais altas, são mais difíceis de entrar, mas possuem uma vista mais privilegiada. Em qual acha que fui? Em todas!


 Esta chaminé com  formato de coelho eu subi até a última janela.
Não foi nada fácil, ralei todos os meus braços mas a vista compensou.
Quando estava lá em cima, parei para descansar um pouco e depois percebi que subir não foi o mais difícil, difícil mesmo seria descer. (na foto em que estou me jogando é possível perceber a altura em que eu estava)


Para subir não existia uma grande escada e sim uma pequena escada feita suavemente na rocha. Meus pés não cabiam direito no degrau. Na descida escorreguei a maior parte do percurso, me ralei mas adorei!!!

Quando já estava pisando em terra resolvi me refrescar com um refrigerante de limão. Estava gelado e horrível. Achei com gosto de água suja. O interessante em toda a Turquia é que o suco de fruta é muito mais barato que o refrigerante por causa da saúde. O chá é servido praticamente de graça. Eu não gostava de chá, mas o chá de maça, é absurdamente delicioso. Desse dia em diante, somente suco ou chás, não quis mais experimentar refrigerantes.

Fui almoçar em Neveshir e depois parti para conhecer as demais paisagens da região. Quando desci da van, percebi que várias pessoas, até mais novas que eu, levavam uma espécie de bengala, chamada de bastão nórdico, para andarem pela região. Eu só entendi o motivo daquele aparelho quando eu já não aguentava mais levar o meu corpinho morro acima. Quando perguntei ao guia como voltar, ele me explicou que a única forma era descer pelo outro lado das montanhas, resumindo, eu não poderia descer sem subir até o pico. Parei algumas vezes, respirei fundo e torci para que alguém me emprestasse uma bengalinha. Além da subida ser muito íngreme, ainda existiam partes do caminho muito estreitos, é muito fácil perder o equilíbrio lá.

Já quase no topo, me deparei com uma espécie de lanchonete. Na porta havia um papelão com o nome Flintstones Café na porta. Dentro existiam sofás, tapetes coloridos, almofadas e uma mesa. O que mais me chamou a atenção foi que na mesa estava colada a tabela de preços, ao lado dela um pode cheio de dinheiro e no chão, ao lado da mesa, uma caixa de isopor com as bebidas e algumas frutas. Fui me informar e fiquei sabendo que pela manhã o proprietário deixava tudo abastecido e limpo, no final da tarde passava para recolher o dinheiro. Pasme, não tinha funcionário nem fiscal e o dinheiro estava lá. Andei mais um pouco e cheguei ao topo. Acho que a alegria maior é você saber que chegou lá. É um desafio subir tudo aquilo, principalmente depois do almoço. Lá em cima a brisa leve soprava o rosto, como se fosse uma premiação.

No outro dia conheci as cidades subterrâneas, mas só desci 7 andares. Não sou claustrofóbica, mas estava ficando. Eram passagens super apertadas que muitas vezes eu tinha que passar agachada. É indescritível a vida naquelas montanhas. Não consegui entender a logística das famílias que ali habitavam, mas acho que moravam todas juntas, como se ali fosse um edifício comunitário.

Dois dias na Capadoccia e eu não tinha andado de balão. A van passaria as 5h no hotel, deveria estar pronta antes do sol nascer, pois este nascimento era para ser visto já no passeio. 30 minutos de passeio custava 150 euros, pelo câmbio na época, equivaleria a R$450,00. Eu ainda estava na dúvida se gastaria este dinheiro ali. Fiz amizade com o guia acabei indo ao local de partida dos balões. Em cada cesta iam aproximadamente 12 pessoas. Eu decidi não ir. Era muita gente, difícil de se mover, difícil de fotografar e pouco confortável. Claro que eu poderia me arrepender, e acredito que iria, caso....

Quando os balões chegavam, as pessoas eram recepcionadas com um delicioso cafe da manhã e ganhavam o certificado de participação. Enquanto eu estava tomando o café o Hamet (o guia) me chamou e perguntou se eu queria dar uma volta. É claro que eu fui! Ele me disse que seria apenas 10 minutos, pois teria que levar a turma para os hotéis novamente. Foi tão rápido o convite que nem levei a máquina fotográfica, mas as imagens estão registradas em minha mente e coração até hoje.

E lá fui eu, o guia e o condutor pelo céu da Capadoccia. É a coisa mais maravilhosa do mundo olhar para a terra parecendo a lua e ver aquele colorido de outros balões cortando o céu. Parecia uma valsa de cores. Meus 10 minutos passaram voando, desci ainda em êxtase e nem consegui aproveitar melhor o café da manhã. Eu nem estava preocupada com o café e sim em aproveitar cada minuto naquele lugar.

Como eu não havia tomado o café da manhã, finalizei a noite com queijos e vinhos no mesmo lugar de partida dos balões.

Quem for para a Capadoccia, economize em tudo o que precisar, mas não deixe de fazer esse passeio, tenho certeza de que eu não tivesse ido, iria me arrepender. Meu passeio teve um gostinho ainda mais especial, foi de graça!

Resumo da experiência: A Capadoccia é realmente maravilhosa, só estando lá para saber. Vou voltar muitas vezes e levarei minha bengala. Passeio de balão gratuito teve um gosto especial!