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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cinema de graça no dia do seu aniversário

promoções

Cinema de graça no dia do seu aniversário

Rede de cinemas em Curitiba presenteia aniversariante com dois ingressos na faixa no dia do aniversário

Benett/Gazeta do Povo
Benett/Gazeta do Povo /

Um drink de graça, desconto em jantares ou até mesmo um pedaço de bolo por conta da casa. 
O dia do seu aniversário pode ser um bom motivo para receber presente em diversos estabelecimentos. 
A partir de agora, em Curitiba, os aniversariantes do dia também passam a ter a opção de aproveitarem um programa cultural na faixa. 
Rede Cinesystem Cinemas inicia nesta semana uma promoção que dá dois ingressos - um para o aniversariante e outro para um acompanhante - para qualquer sessão de cinema no dia do seu aniversário.
A única exigência da casa é que o aniversariante apresente um documento de identidade com foto, e a escolha da sessão é condicionada à lotação da sala.
A promoção é válida em todos os cinemas da Rede Cinesystem em Curitiba, que estão em três Shoppings da capital: TotalCidade Curitiba.

www.gazetadopovo.com.br

sábado, 30 de março de 2013

Meu presente de 40 anos - Amostra grátis de amor


Hoje recebi este presente da minha filha. O presente mais lindo que eu já recebi em toda minha vida! Chamo de Amostra grátis de Amor  !

Mãe a dois anos atrás meu coração ficou em prantos, apertado e angustiado, esperando alguma noticia, rezando pra você melhorar. Se eu pudesse, eu juro, tomava o seu lugar e pegava para mim todo esse seu sofrimento, só pra lhe ver sorrir. Não é fácil esconder a dor (mas felizmente eu consegui) escutar sua voz baixinha, ao telefone, e abatida pela dor e não poder chorar, conseguia apenas suspirar, engolir o choro, encurtar as palavras e dizer que tudo ia ficar bem e que eu lhe amava. 

Ao desligar a história era sempre a mesma, desaguava a chorar, e meu coração cada vez mais sufocado, por saudades, por medo e por não poder fazer nada para mudar essa situação. Sim, finalmente em casa, você meio debilitada, e eu com todas as minhas forças tentando e conseguindo expor um sorriso de canto e lhe passar um ar de ‘tudo está bem’, mesmo não estando, mas era eu lhe dar às costas que eu me mostrava a realidade. E dias foram se passando e você por conta própria se recuperando, meu sorriso já saia com mais naturalidade e eu me sentia pronta, pois a qualquer tropeço seu eu ia estar ali pra te segurar, cair com você, mais jamais te deixar sozinha.

 Estava eu ali como apoio, mas não precisou você já se levantava sozinha. Já estava quase curada. 


O susto que eu levei perder o que eu mais amo, justo no dia que havíamos brigado, não ia ser nada fácil de superar a perda, mas felizmente você foi forte e permaneceu para que eu pudesse lhe pedir desculpas, lhe dizer que eu te amava e aprender do jeito mais difícil nunca dormir brigada com ninguém, por isso me desculpa.

Já se passaram dois anos, senti na pele o desespero e a sensação de perda, e hoje meu coração grita, não por isso, mas por você estar aqui comigo completando 40 anos, por continuar me dando colo, continuar vivendo e aprendendo, ganhando experiências novas, ultrapassando as dificuldades e abrindo oportunidades, conquistando o mundo com o seu sorriso, tatuando a vida não é mesmo? Sendo feliz ao seu modo, você deixou e esta deixando sua marca, hoje o mundo não é mais o mesmo, hoje o mundo é seu. Não tenho palavras pra lhe agradecer, parabéns por você ser essa mulher maravilhosa da qual eu quero ser um dia. 

Obrigada por ser meu refugio, por me fazer esquecer o mundo quando me envolve aos seus braços e fazer eu coração bater junto ao seu, se tornando um só. Obrigada Rainha. EU TE AMO. É O COMEÇO DE UMA NOVA VIDA. 40 anos hoje, ano que vem 39..

terça-feira, 26 de março de 2013

Vestido indiano Grátis




Sábado resolvi fazer uma feijoada e comemorar o aniversário da minha filha. Aproveitando o evento, acabei comemorando o meu aniversário de 40 anos.

Comemorei adiantado, afinal dizem que a vida começa aos 40, então resolvi aproveitar os 40 por mais tempo.

Não comprei roupas novas, como de costume. Resolvi usar um vestido antigo que certa vez "emprestei" da minha mãe.

Eu não sabia que este vestido tinha história e sem saber usei o "vestido verde" para comemorar uma data tão importante na minha vida.

Um vestido grátis, teve muito mais valor que qualquer roupa nova que eu poderia ter comprado.

Vejam o texto que recebi ontem:



VESTIDO VERDE
                                                                 Anita Zippin

Sim, era um vestido comum para muitos, mas com muita história.
Lembrou filme antigo que nossos pais e avós nos pediam para assistirmos, sobre uma casaca elegante masculina, que esteve vestindo um nobre em baile de gala, mais tarde foi a outro dono, a outro, até que serviu para cobrir um mendigo em noite de frio na nublada Londres e suas carruagens do século passado.
Mas voltando ao vestido, era longo em estampado verde e outras cores, como um traje indiano, hoje tão na moda.
Só que foi adquirido há mais de 40 anos, na loja Girassol, ao lado do Cine Ópera, ali na rua XV.
Como? Não tem mais o Ópera? Bem, para localizar de onde veio tal traje, era uma loja ao lado de onde é a Mesbla, na Boca Maldita.
Foi caro, boa parte de um salário de quem está iniciando seus trabalhos jurídicos, de alguém que ainda sonha em terminar o curso de Direito, mas já recebe por conta do bom advogado papai.
E o vestido serviu a tantas festas!
Andou com a filha, hoje 40. Também vestiu o filho, hoje 37.
Calma, leitor!
Nem dei o detalhe e já imaginaram que o filho gosta de fantasias.
É melhor do que pensam!
Eu, grávida, estive muito elegante uma vez com Ariadne , outra com Rodrigo Otávio no ventre, daí usar a expressão de que ambos usaram meu vestido.
Desfeita a dúvida, vamos ao detalhe.
Um longo com bom decote, mangas largas, com ar de nobreza, embora tenha vestido cidadã comum.
Ficou comigo algumas décadas, viajou nos bailes no sudoeste, onde eu advogava, voltou a Curitiba e sempre me prestigiou. Sim, o vestido me prestigiou, porque eu via nesse algo mágico, mesmo sem saber porque, sempre vinha ás minhas mãos na hora de me vestir para alguma cerimônia especial. Lógico que eu não usava todas as vezes que meus dedos o tocavam, senão seria a mulher do único vestido.
Mas ele andava comigo e me entendia como poucos!
E eu vivia feliz, enquanto via meus filhos crescerem, minhas netas Luiza e Rafaela chegarem, o muro cair, o presidente cair, a presidente subir.
E lá se foram 40 anos que eu tive uma dorzinha de barriga e o médico pediu para eu ir ao Hospital Nossa Senhora do Rosário, atrás da antiga Rodoviária. À época, a única de Curitiba.
Eu fui com sapato alto, meia calça escura, vestido negro com corações vermelhos, o mesmo usado na Lua de Mel, ver se minha criança estava bem, afinal ela teria de ficar lá mais um mês.
A enfermeira me levou para um quarto e começou a fechar enormes persianas. Lembro que minutos antes não queria sair do bidê, ao lado da patente e minha mãe disse:
_”Anita, levanta daí! Vai que o bebê resolve nascer e bate a cabeça”!
Eu ri bastante, afinal, faltava algum tempo.
E naquele quarto escuro, senti mais uma grande fisgada, um misto de dor de estomago e de nó nas tripas.
Ouvi um choro de bebe e pensei ser de alguma criança ao lado.Quando a parteira Blandina, jamais poderei esquecer deste nome em momento especial me disse:
“-Nasceu! É uma menina!”
E eu, só pude dizer:
“Mas, já nasceu? Eu não acredito”!
E assim foi a chegada de  minha Ariadne a este mundo bom, perfeito e lindo de viver.
Com a mesma emoção que eu a recebi naquela tarde de sexta-feira, o faço agora, ao abraçá-la pelos seus 40 anos de vida.
E o vestido? Calma, leitor!
Ah, o vestido. Ia me esquecendo.
Sim, aquele longo em tons de verde, com mangas soltas muito parecido do usado pelas princesas em contos de fadas?
Ah, este vestido estava a emoldurar o sorriso e a alma de minha Ariadne em seu aniversário.
Querem mais história do que esta???????
Que bom se todos os vestidos, ao serem confeccionados pudessem ter história com meio feliz como esta.
Qual será o final deste vestido? Será que alguma neta minha irá usá-lo?
Se servir para embelezar mais alguém, agradecerei todos os dias por este pedaço de pano ter unido para todo o sempre duas gerações, mãe e filha que falam por música, que cantam pelo silêncio da madrugada, que encantam pela presença de gente mui amada.
Com estas palavras, desejo que Ariadne tenha mais histórias para contar deste e de outros vestidos, mais ou menos vistosos do que o nosso amado vestido verde.

Que a vida seja uma surpresa tão boa quanto a que você me proporcionou hoje, Ariadne ao escolher no meio de tantos, para comemorar suas 4 décadas de vida, o vestido verde.

Amada filha, bendita a hora em que você nasceu.
De tão boa filha… eu não acredito!

(Anita Zippin, advogada, jornalista, vice-Presidente da Academia de Letras José de Alencar e da Associação Mundial de Periodistas e Escritoras)

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Detetive particular (O início)







Qual é a imagem que você monta em sua cabeça quando ouve a palavra Detetive? Posso garantir que se enganou.

Eu tinha 20 anos de idade e estava lendo o livro Manual do Detetive Particular. Um livro simples e absolutamente inverossímil que me aguçou a curiosidade.

Uma certa manhã, eu estava em meu escritório (Surprise Eventos) e fiquei olhando para aquele livro, não tive dúvidas, liguei para todas as agências de detetives particulares de Curitiba. Perguntei se poderia fazer um trabalho para conhecer o serviço, como funcionava, enfim, eu não estava preocupada em receber pagamento e sim em conhecer o trabalho. As negativas foram o prato do dia.

Perto das quatro horas da tarde, recebi o telefonema de uma agência, perguntando se eu poderia fazer um trabalho de campana ainda naquela noite. Claro que eu poderia! Eu só não sabia o que era campana.

A mulher do outro lado da linha pediu que eu descrevesse a roupa que eu estava vestindo e que estivesse em 30 minutos na Biblioteca Pública do Paraná, lá, alguém me encontraria e passaria mais detalhes. No horário marcado, eu estava lá.

Em livros e filmes vemos detetives de sobretudo e chapéu, eu imaginava que no mundo real, seria totalmente diferente. Me enganei. Eu estava no segundo andar da biblioteca e avisto na porta um homem com essa descrição. Não poderia ser ele, pois todo mundo já havia percebido sua presença. Ele, era realmente o detetive "disfarçado"!

O detetive me passou algumas informações, me questionou sobre alguns dados e cada um em seu carro, seguimos para a agência. Ele estava em um Gol prata, modelo antigo, eu cheguei em uma F-1000 com faróis Cibié, nada discreta.


Entrei na sala da agência e lá encontrei a proprietária com mais 3 detetives. Vou chamar a dona da agência de "Maria". (não posso divulgar nomes por questões éticas) Maria era uma mulher muito magra, franzina, usava aparelhos nos dentes, cabelos ruivos e ondulados, aparentava 45 anos extremamente seca e direta.

Um dos detetives, era muito engraçado, falava abobrinha o tempo todo. Mal vestido, aparência não muito confiável, mas era divertido. Os outros dois, aparentemente sem banho por alguns dias, estavam quietos sentados no sofá aguardando maiores detalhes para a empreitada noturna.

A Maria ficaria na agência, e nós 4 sairíamos em 2 carros e 1 moto para desvendarmos o "suposto" caso amoroso de uma socialite curitibana.

As instruções foram as seguintes: campana são 6h diárias de "seguimento". Seguimento, é o ato de seguir, mesmo parado, pelo menos no vocabulário "detetivês" O que isso quer dizer? Tínhamos que seguir a pessoa, caso ela não saísse de casa aquela noite, ficaríamos de plantão por 6 horas. Caso a pessoa seguida saísse e não voltasse nesse tempo, deveríamos segui-la por tempo indeterminado, dessa forma ganharíamos mais um período de campana. Tínhamos hora para começar e nunca para terminar. Fotografias, fotos, filmagens, anotações deveriam ser feitas para que pudéssemos comprovar o serviço e receber naquela mesma noite. A cada trabalho executado, receberíamos no mesmo dia, caso perdêssemos a pessoa seguida, receberíamos o proporcional ao tempo trabalhado ou nem isso, dependeria do caso. Roupas discretas, carros discretos e atitude discreta, receita básica para um bom detetive.

Voltando as socialite, ela era solteira 28 anos, morava em bairro nobre da capital, andava em uma Parati preta, todas as noites saía para jantar com uma amiga médica nos mais badalados restaurantes de Curitiba.

Deixei minha F-1000 na garagem da agência e fui com o " engraçado" no seu gol. Um detetive em um Escort azul e o outro em uma moto.

Já no caminho fiquei pensando em como ser discreta para filmar e fotografar. As câmeras eram enormes, a filmadora gigantesca e para a comunicação, rádios HT pré-históricos.

Outro detalhe que não me saía da cabeça, se ela era solteira, quem estava querendo saber os seus passos? Uma mulher traída? Um pretendente? Os pais?

Todos no local marcado. Percebi que não seria tão fácil ficar seis horas sentada naquele banco do Gol. Eu precisava ir ao banheiro mas não podia, caso a socialite saísse, eu deveria estar a postos. Meu estômago roncava, o "engraçado" já tinha mudado de apelido, aquela altura ele era o "chato".

Duas horas depois, estávamos, eu, meu estômago doendo, minha bexiga estourando, meus olhos embaçados e meu ouvido ardendo de tanto ouvir o "chato" falando.

Nesse momento um carro saiu da garagem da casa, era a Parati preta....eeeee, ia começar a minha carreira de detetive!

A Parati passou, saímos em seguida, o Escort pifou e o motoqueiro sumiu. (ele tinha ido ao banheiro)

Lá fomos nós. A Parati passou em uma casa, e entrou outra mulher. (casa da amiga médica, confirmado posteriormente) Avisamos a Maria onde estávamos, ela avisou o motoqueiro que nos encontrou no caminho. O Escort, ainda pifado.

A Parati estacionou o carro em um tradicional restaurante na Avenida Batel. Estacionamos e recebemos o sinal verde para entrarmos e jantarmos. Lá dentro seria mais fácil tirar as fotos.

Assim que entrei, encontrei umas amigas que me convidaram para sentar com elas. Eu não podia falar o que estava fazendo, agradeci e sentei em uma mesa separada com meu "novo amigo". Percebi que de seus olhares "pulavam" pontos de interrogação.

O restaurante era lindo, bem decorado e eu mataria minha fome. Perfeito! Além do jantar ser de graça, ainda ganharia por isso.

Meia hora depois, quase caí da cadeira! Imaginem a situação... Um restaurante badalado, pessoas bem arrumadas e bem ali no balcão do bar, estava um detetive "disfarçado" de cliente. Ele tinha a barba por fazer, uma calça jeans Vilejack surrada, ou melhor, espancada. Camisa de cetim lilás aberta no peito, um enorme colar prateado descascado, com um pingente de estrela de aproximadamente meio palmo, capacete no cotovelo, unhas sujas, sentado posição de ataque e.....com um palito na boca! Nessa hora eu sonhei em ser um avestruz. Minha sorte era que eu não poderia mostrar que o conhecia.

Precisávamos fotografar a socialite, quando o "chato" levantou com a máquina o garçom disse que naquele restaurante fotos eram proibidas. Conversei com o gerente falando que era meu aniversário e que eu queria somente uma foto para recordação. Ele permitiu uma foto somente. Quando o "chato" se preparou para tirar uma foto minha (na verdade ele fotografaria só o fundo, onde a socialite estava) o detetive do balcão fez questão de pegar a máquina e nos fotografar. Ai que ódio!
Era para sermos discretos e naquele momento o restaurante parou.

O "chato" me deu parabéns e nisso minhas amigas começaram a cantar em alto e bom tom, Parabéns pra você, nesta data querida.........e o restaurante parou de novo, até a socialite estava cantando e batendo palmas.

Horas depois, Parati em casa, serviço terminado e nós voltamos à agência.

Estávamos reunidos fazendo o relatório e em outra sala, escondido, estava o cliente ávido por informações.

Descobri que ele era casado, mas tinha ciúmes da sua amante, por esse motivo pediu para que a seguíssemos.

Recebemos nossa diária e fomos embora.

No outro dia recebi duas ligações. A primeira de uma amiga chateada por eu não a ter convidado para o meu aniversário e curiosa para saber quem era o "mané" de calça preta e meia branca que estava comigo no restaurante. A segunda ligação era da Maria, me avisando que em meia hora eu deveria estar na agência para um novo trabalho.

Fechei meu escritório e por 10 anos fui detetive particular.

Hoje prefiro não interferir na vida alheia, mas ser detetive, além de ser uma escola me rendeu muitas risadas.


O motoqueiro foi despedido e o detetive que me encontrou na biblioteca foi proibido de usar aquela roupa medonha. Ele tinha sido contratado naquele dia e achou que estava saindo de um filme do Dick Tracy. Uma semana depois ele fora despedido pois resolveu sair em campana usando um crachá de detetive particular pendurado ao pescoço.


Ah! E o Escort? Ainda deve estar pifado!