Mostra promovida pelo MIS-PR, de 18 a 20/09 no Auditório Brasílio Itiberê, com entrada franca.
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quinta-feira, 12 de setembro de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Cinema - Entrada Franca
Cineclube Sesi Portão apresenta: "Marrocos" de Josef Von Sternberg
Amy Jolly chega ao Marrocos para tentar esquecer seu passado e ganhar a vida como cantora de cabaré. Acaba conhecendo um viajante milionário e um jovem soldado da legião de combatentes que atua no país, com os quais acaba formando um triângulo amoroso.
Serviço:
dia 21/08 (quarta)
às 19h30
no Teatro do Sesi no Portão
(Rua Padre Leonardo Nunes, 180 – entrada pela rua lateral Rua Álvaro Vardânega)
ENTRADA FRANCA
Realização: Sesi (http://www.sesipr.org.br/
Produção: Atalante (http://
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Academia vai à escola (Academia de Letras José de Alencar) - Palestras Gratuitas - agende a sua
Arioswaldo Cruz, Anita Zippin e Ariadne Zippin |
Os dois ministraram uma palestra sobre o prazer da escrita e sobre como despertar seu escritor adormecido!
Achei linda a poesia feita e declamada por uma aluna em frente a todos os seus colegas, mostrando sim que independente da idade, classe social, credo ou sexo, todos possuem um escritor dentro de si. Basta saber como fazer crescê-lo e acordá-lo.
Maiores detalhes é só entrar em contato comigo pelo e-mail ariadnezippin@gmail.com
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Resultado do sorteio - Espetáculo Gala Bolshoi
é a:
FERNANDA PINTO
Parabéns!
Aproveite cada música, cada momento e depois me envie fotos.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Poesia inédita de Paulo Leminski
O terreno era muito grande, além da casa, existia um galpão, uma garagem com alguns carros antigos, uma biblioteca feita de vidro bem no meio da mata e um rio. Lembro-me de que seu comesse tudo o que me serviam na hora do almoço, eu poderia ir catar pinhão e andar no rio. Eu sempre comia tudo!
Minha mãe me contou que era nessa biblioteca que meu tio Sérgio e o Paulo Leminski passavam as noites estudando. Estudavam as 7 línguas mortas. Segundo minha avó, o Sérgio e o Paulo só conversavam em latim.
A noite passava e os dois conversando, estudando, escrevendo, só iam dormir quando amanhecia o dia. Nessa hora minha mãe acordava e ia direto para a biblioteca arrumar os livros. O Paulo Leminski a ensinara arrumar todos por ordem alfabética. Todas as manhãs, minha mãe chegava e encontrava uns trocados, pagamento pelo serviço de arrumação dos livros.
Fico imaginando o quão fértil eram aquelas terras, pois nasceram poetas, pintores, fotógrafos, jornalistas, advogados, pessoas de bem e bom coração.
Após comentar a surpresa que tive ao ver a exposição sobre o Paulo Leminski no MON, vieram as histórias de família. Minha prima contou que no casamento de seus pais, meu tio Sérgio recebeu um presente do Paulo com um cartão, segundo ela, com uma frase maravilhosa, ainda não nos revelada. Ela também possui o livro Catatau de autoria do Paulo, assinada com seu polegar. Minha tia revelou que recebeu de presente, assinado e datado em 21/01/1960, uma poesia feita exclusivamente para ela. Com sua autorização, hoje, poderei publicá-la.
A poesia esta guardada até hoje em seu papel original, escrito em letra de forma, com formato infantil, com as seguintes palavras:
DIANA
Paulo Leminski
I
A tarde desmaia
Apolo vai cansado
Às aureas baias
Descanso dar ao iluminado
Carro brilhante do sol
II
A lua já nasce prateada
Banhando os bosques e as colinas
Onde o arroio sussurra escutadas
Palavras de amor das ninfas meninas
Aos faunos rupestres
III
Diana, Deusa caçadora
Já de ninfas cercadas
Afia as setas matadoras
E do arco de freixo armada
Aos campos sai silênciosa
IV
Qual javalí, qual veado
Dos golpes nāo se desconta
Se a Deusa no revaldo
As flechas lhe aponta
E as ninfas a observam
V
De carne providas
As ninfas regressam
E a Diana histórias vividas
De amores lhe contam
Que sorri compassiva
VI
A lua já está alta
E as ninfas a dormir estāo
Quando Diana se dirige
À gruta do gentil Endimiāo
Que repousa num leito de rosas.
Essas histórias vão muito além de serem contos familiares, são histórias e pessoas como essas que me fizeram crescer, aprender, e principalmente gostar de ler.
Viajar pelas páginas do conhecimento, viajar nas nuvens das lembranças, isso nos faz pessoas melhores, histórias e memórias de cada um, são os tijolinhos da construção de cada vida. Aí me pergunto, não está na hora de reunir a família e colocar as lembranças em dia? Quanto custa isso? Tempo? Quantas preciosidades estão "perdidas" em nossas casa, em nossa família com com nosso amigos e amores?
As lembranças e as histórias não podem ser esquecidas, nem devemos tentar apagá-las e sim, revivê-las, lembrá-las e perpetuá-las.
Hoje construímos nosso caminho e nossas lembranças futuras, mas quem irá contá-las aos nossos netos e bisnetos a saga que vivemos?
Reúna-se com a família e com os amigos, troquem lembranças, além de ser de graça, há possibilidade de boas risadas. Divirta-se: ontem, hoje e amanhã!
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Agonias Ilustradas - Jeferson Bandeira
Resumo da experiência: Adorei o livro, a embalagem, o conteúdo e a dedicatória. Para quem desejar "boas cartadas", é uma ótima pedida! Indico!
Recentemente conheci alguns escritores da Liga dos Autores Free. Foi uma grata surpresa, já comentado em outro texto.
É engraçado como os laços de amizade se intensificam por meio da leitura.
Ganhei de presente do Jeferson Bandeira, o livro Agonias Ilustradas.
O correio demorou mais de uma semana para entregar, lamentável. Ontem o livro chegou!
A surpresa começou pela embalagem, uma linda caixinha de "baralho", dentro, como se fossem as cartas do jogo, o livro.
Amo jogar baralho: Poker, Truco, Mau-mau, Baccarat e por ai vai. Aliás, baralho com palavras muito bem escritas, para mim, além de criativo, mostra bom gosto.
O livro é composto por micronarrativas, enumeradas como as cartas, com naipes e sem esquecer da carta coringa.
Os textos são ótimos, alguns fáceis de ler, outro nos exige pensar, mas com certeza, todos de ótima qualidade.
Eu fiquei inquieta, não consegui parar de ler. Hoje na sala de espera, no consultório médico, duas pessoas me perguntaram o que eu estava lendo, isso mostra que mesmo antes de abri-lo, o livro já chama atenção.
Gostei muito, valeu minha semana de espera.
Eis uma Amostra Grátis do livro Agonias Ilustradas.
Jardim do Éden
Jeferson Bandeira
Timidamente, vê soltar-se botão a botão, num ritmo leve e empolgante.
Os olhos mostram ser tudo natural.
Quando quase toda rubro-nua se desperta arfante a inaugural roseira.
Resumo da experiência: Adorei o livro, a embalagem, o conteúdo e a dedicatória. Para quem desejar "boas cartadas", é uma ótima pedida! Indico!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Convite - OFICINA – “X Caminhada Observacional” Gratuita
OFICINA – “X Caminhada Observacional”
Objetivos desta oficina: Exercitar o senso de observação numa área próxima ao centro de Curitiba que faz parte do bairro das Mercês, mostrando grande diversidade nos estilos de casas. Reconhecer espécies adotadas na arborização. Valorizar o cuidado com os cursos d’água. Discutir aspectos da criatividade nas fachadas, esculturas, intervenções urbanas. Coletar conteúdos destinados a eventuais produções artísticas.
com Mário Sérgio Freitas - fotógrafo amador, professor na UTFPR
e-mail: msergio58@yahoo.com.br
colaboração: Rafael Codognoto - bacharel em pintura
e-mail: rafaelcodognoto@hotmail.com
data: 16/2/2013
Concentração: das 13:30 às 14:00 (horário máximo de partida)
Praça 29 de Março - ESQUINA DAS ESTAÇÕES-TUBO
(R. Brigadeiro Branco, esq. Martin Afonso)
Chegada: perto das 18:00 (Praça 29 de Março)
Em caso de tempo chuvoso, podemos adiar para 23/2 ou 02/3.
“Na verdade, as casas são coisas muito estranhas.” (Bill Bryson)
Objetivos desta oficina: Exercitar o senso de observação numa área próxima ao centro de Curitiba que faz parte do bairro das Mercês, mostrando grande diversidade nos estilos de casas. Reconhecer espécies adotadas na arborização. Valorizar o cuidado com os cursos d’água. Discutir aspectos da criatividade nas fachadas, esculturas, intervenções urbanas. Coletar conteúdos destinados a eventuais produções artísticas.
Público alvo: Interessados em meio ambiente, em artes visuais, na memória da cidade, etc. (fotografia, arquitetura, paisagismo, história).
Pré-requisito: Disposição para caminhar 4h em ritmo lento. Desde que acompanhados por um responsável, menores de idade podem participar.
Material necessário: Prancheta portátil com papel para esboços e notas, ou câmera fotográfica, ou filmadora, ou gravador de áudio para voz, etc. Calçados confortáveis. Protetor solar, água potável e lanche individual.
Inscrições: Gratuitas. Não são emitidos certificados formais.
Resumo da atividade: Percurso a pé de um traçado espacial com diversos marcos de interesse.
Aspectos teóricos: A atividade propicia a recuperação de aspectos do campo visual que escapam ao olhar naturalizado: o que transparece na criatividade das fachadas, jardins, monumentos públicos e intervenções é a autoexpressão dos habitantes da cidade, assim como sua memória. Uma rota tortuosa a ser percorrida sem compromisso pelo pedestre propicia que este desenvolva leituras alternativas da paisagem do cotidiano. Antigas árvores podem ser objeto de observação: Que resposta se espera de um caminhante ao ter contato visual com um ser vivo que beneficia a população ocupando o mesmo espaço já há décadas, ou mesmo séculos?
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Guita Soifer e Paulo Leminski - MON
Resumo da experiência: Oficina Construindo livros livremente foi ótima. A Guita Soifer é uma artista completa, pois une a qualidade do trabalho com simplicidade e carisma que possui. A organização do MON estava ótima. O treinamento dos profissionais, excelente. Exposição do Paulo Leminski, imperdível. Fácil de encontrar vaga e para completar, tudo isso, de graça!
Ontem acordei animadíssima para fazer um piquenique no "Parcão" (fundos do Museu Oscar Niemeyer). No dia anterior separei toalha xadrez, cesta de madeira pintada com florzinhas (ganhei de uma amiga), comprei bebidas, filme plástico e todos os ingredientes para sanduíche natural.
A sala da oficina estava milimetricamente arrumada. Em cima de mesa, para cada um, tinha: cola branca, cola em bastão, agulha, tesoura e demais materiais de apoio.

Material em mãos e cada um em sua mesa trabalhando. Pude perceber que lá não havia discriminação. Não existia o certo e o errado, era simplesmente criar. Quem fazia melhor, pior ou mais rápido, recebia a mesma atenção dos demais. Homens, mulheres, senhoras de idade, crianças, todos com o mesmo objetivo de entrar em contato com a arte, com o lúdico e com momentos de prazer.
Acordei cedo, separei tudo, montei os sanduíches e.......chovia! Fiquei esperando. Achei que ia passar, era só uma garoinha. Até as 14h, nada de parar de chover. Pensei em levar um plástico no lugar da toalha, e um guarda-chuva no lugar do guarda-sol, mas não daria muito certo, até porque, depois do piquenique, iríamos à Oficina Construindo livros livremente, oferecido gratuitamente pelo MON.
A artista do mês era a Guita Soifer. Como eu já conheço seu trabalho e a fantástica pessoa que ela é, eu não poderia perder. As três horas da tarde, mesmo com chuva, eu estava lá com toda a família.
Eu adoro levar meus cães no "Parcão", mas detesto ter que encontrar vaga para estacionar no domingo a tarde. Já passei mais tempo procurando vaga do que curtindo o parque.
Ontem foi diferente, por causa da chuva, encontrei vaga bem perto da porta de entrada. (já fiquei feliz) Logo na entrada do museu, fomos atendidas por uma moça muito simpática, ela nos informou que para a oficina, o ingresso deveria ser pego do outro lado do museu, eu quiosque específico para a oficina. Quando fiz menção de ir buscar, ela me avisou que um funcionário já teria ido buscar para não precisarmos ir até lá. Tratamento VIP.
Assim que chegamos a exposição, um segurança no abordou. Pensei que ia pedir para não fumar,não fotografar, não falar, não pensar, sei lá. Normalmente quando um segurança se aproxima é para falar oque não pode fazer. Pasmem, ele abriu um sorriso e disse: Boa tarde, essa exposição é para ser tocada e sentida, peguem os livros, sintam o livro em suas mãos, aproveitem a oficina e eu estou a disposição.
Até esse momento, eu já estava feliz de ter ido. Quando passamos pelo segurança, havia uma enorme mesa com livros diversos, Não eram livros comuns, eram livros "diferentes". Uns feitos em feltro, outros em acrílico, em juta, em tule, em bronze, em tecido endurecido por parafina, com fotos, sem fotos, com desenhos, sem desenhos, colados, costurados, enfim construídos. Adorei a ideia.
Do outro lado da mesa, uma menina de aproximadamente 8 anos falava para a avó que tinha tido uma ideia, mais outra e mais outra. No final ela falou: Nossa vó, tive muitas idéias, posso usar até lixo reciclável e o mais importante é que agora estou gostando mais ainda de livros!
Um pouco antes da oficina começar, apresentaram a artista e ela falou sobre a proposta e sobre o trabalho. O objetivo era aproximar o visitante à arte e fazer com que cada um criasse o seu próprio livro, mostrando que, com todo o material disponível, nós só precisaríamos utilizar uma coisa, a CRIATIVIDADE!
A oficina começou e fomos até os monitores para buscar o material. Nada de kits prontos, cada um escolhia o material que gostaria de utilizar. Tudo isso sem economia ou regras de quantidade desse ou daquele por pessoa; havia vários tipos de fitas, de fios, papéis, arames, recortes de revista, recortes de eva, palitos de sorvete, uma infinidade de materiais, que se transformariam em um livro.
Material em mãos e cada um em sua mesa trabalhando. Pude perceber que lá não havia discriminação. Não existia o certo e o errado, era simplesmente criar. Quem fazia melhor, pior ou mais rápido, recebia a mesma atenção dos demais. Homens, mulheres, senhoras de idade, crianças, todos com o mesmo objetivo de entrar em contato com a arte, com o lúdico e com momentos de prazer.
Lembrei de minha infância quando passava as tardes criando arte no Bondinho da Rua XV. Aos sábados, sentava em pleno calçadão e passava horas pintando em enormes pedaços de papéis. Aqueles papéis se transformavam em outro mundo, eu criava, pintava, desenhava e ia construindo um universos que era somente meu. Ontem no museu, me senti assim. O mundo parou, sem tempo, sem chuva, sem hora, eu simplesmente desliguei.
Ao final da oficina, a artista Guita Soifer, com toda a simplicidade e carisma, olhava cada livro feito por seus alunos. Com todo o carinho do mundo, ela nos instigava a construirmos vários outros livros em casa.
Após a oficina, fomos ao "olho", lá estava uma maravilhosa exposição sobre Paulo Leminski. Lembro que ele passou algumas tardes compondo no jardim da casa de meu avô, junto com meus tios. Não o conheci pessoalmente, mas conheço seu trabalho e algumas histórias de bastidores.
Fiquei imaginando quais daquelas poesias teriam sido escritas no jardim do vô. Muito colorida, muito histórica e muito bem apresentada a exposição. Vimos fotos, textos, filmes e diversos trabalhos de Paulo Leminski.
Lá fora ainda chovia, mas confesso, isso nem me incomodou.
E o piquenique? Foi feito no meio da sala!
Resumo da experiência: Oficina Construindo livros livremente foi ótima. A Guita Soifer é uma artista completa, pois une a qualidade do trabalho com simplicidade e carisma que possui. A organização do MON estava exemplar. O treinamento dos profissionais, excelente. Exposição do Paulo Leminski, imperdível. Fácil de encontrar vaga e para completar... tudo isso, de graça!
AMOR BASTANTE
quando eu vi
você
tive uma ideia
brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só intante
basta um instante
e você tem amor bastante
Paulo Leminski
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