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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Palestra: Fausto, com o professor Paulo Astor Soethe - Entrada Franca



Palestra: Fausto, com o professor Paulo Astor Soethe.

O "Poiesis - Caminhadas Literárias" é um evento de extensão, organizado e idealizado por alunos da UFPR (membros e parceiros do Coletivo Atalante) e coordenado pelo professor Benito Rodrigues. Tal evento consiste em um conjunto de palestras ministradas por professores da mesma instituição. O objetivo principal deste evento é oferecer palestras sobre obras literárias clássicas tanto à comunidade acadêmica quanto à comunidade não acadêmica. Nosso intuito é abrir as portas da universidade a todos os públicos, para assim tornar o saber acadêmico, constituído em torno do universo literário, acessível a quem de direito: o leitor! Dividido em três módulos - Grandes Narrativas, O Romance e A Poesia - este evento terá três anos de duração (2013-2015), sendo que em cada módulo (que terá um ano de duração) os organizadores optaram por dispor as palestras em uma ordem que não obedecesse à cronologia de publicação das obras (como geralmente é feito), mas sim ordená-las ao acaso (a ordem das palestras foi determinada em lances de dados, em homenagem ao poema "Um Lance de Dados Jamais Abolirá o Acaso", do poeta Mallarmé). Isso é para nos aproximarmos mais da experiência real de qualquer leitor, que lê antes movido por desejos e impulsos do que seguindo cronologias rígidas, dai o nome "Caminhadas Literárias", que nos sugere uma mobilidade intermitente e não vetorizada. Outro objetivo importante está atrelado à estrutura das palestras, que serão divididas em dois momentos: um destinado a uma consideração teórica e crítica sobre a obra em questão e o outro voltado à leitura de um trecho (ou trechos) da obra, ou seja, um momento de fruição, sendo que a ordem destes "momentos" será determinada por cada palestrante. O evento é gratuito e a cada término de módulo sortearemos as obras que serão analisadas em cada palestra, mas só concorrerá ao sorteio aqueles que tiverem ao menos 80% de frequência.

- Local: Anfiteatro 1100 do Ed. Dom Pedro I (UFPR Reitoria), Rua General carneiro 460.
- Horário: 14h às 18h. Todas as palestras ocorrerão aos sábados.
- informações: poiesiscaminhadasliterarias@gmail.com

Programação:

- 22/06: Os Lusíadas, com Marcelo Sandmann.
- 13/07: Fausto, com Paulo Soethe.
- 27/07: Odisseia, com Roosevelt da Rocha.
- 31/08: Metamorfoses, com Rodrigo Gonçalves.
- 14/09: Ilíada, com Bernardo Brandão.
- 21/09: Canção de Rolando, com João Arthur.
- 28/09: A Divina Comédia, com Ernani Fritoli.
- 19/10: As Tragédias de Shakespeare, com Liana Leão.
- 09/11: Teogonia, com Roosevelt da Rocha.
- 14/12: Bíblia, com Bernardo Brandão.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Adote um leitor - Livros grátis!


Eu adoro quando alguém me diz que gosta de ler ou que quer começar a ler.

Sempre que possível disponibilizo diversos livros para doação. O que tem me chamado atenção é a quantidade de novos leitores (crianças e adolescentes) que entram em contato comigo em busca de diversos livros.

Como nem sempre tenho disponível aquele livro, comecei a pedir doações. Percebi que algumas pessoas tinham os livros solicitados e os doavam, outras compravam somente para doar à estes leitores.

Ai me veio  a ideia de criar o ADOTE UM LEITOR!

Para não demorar muito, vamos começar da maneira mais simples e por onde tenho recebido estes pedidos, pelo Facebook.

Para participar é fácil, sempre que eu tiver algum pedido de livro, vou postar na minha página do Facebook e quem quiser ler algum livro, é só pedir que divulgo.

Desta forma, encontraremos um livro para um leitor!

Se você quer ADOTAR um leitor, é só ficar de olho nas postagens. Basta doar o livro diretamente para este leitor, o envio ou a entrega é combinado entre as partes.

Não existe nenhum critério sobre temas, livros, títulos, coleções, o único critério é que os livros serão doados e NUNCA comercializados!

Por que ADOTAR?

1- Cada novo leitor, eu acredito que colocamos um tijolinho na construção de um mundo melhor;
2- O livro abre mentes;
3- O livro livra;
4- Muitas pessoas não tem o hábito de ler;
5- Reclamamos da televisão e não fazemos nada para mudar;
6- Muitas crianças não possuem um livro em casa, pois sua família também nunca leu;
7- Percebi que muitos adolescentes se sentem um tanto envergonhados para falar de livros com seus amigos e não sobre youtube e outras tecnologias;
8- O contato com um leitor é uma troca onde todos ganham;
9- O olhar de uma criança lendo um livro é indescritível;
10- É sempre hora de fazer o bem! Com muito pouco, faremos muito!

Antes mesmo do ADOTE UM LEITOR começar, somente ontem, já tivemos 3 alunos de escolas públicas de Curitiba recebendo seus livros!

Passe esta corrente pra frente! O investimento é muito pouco e o resultado é muito grande!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Distribuição de livros GRATUITOS em Curitiba.


Ontem postei, aqui no blog, uma lista de livros para doar. Alguns já foram doados.

Hoje pela manhã, resolvi fazer um teste e até quem sabe, uma boa ação.

Sai antes das 8h da manhã com vários livros no carro. Parei na panificadora, comprei algumas coisas e perguntei para a dona, que estava me atendendo, se ela gostava de ler. Ela me respondeu que adorava, mas que livro era muito caro, por isto ela não lia o tanto quanto gostaria. Falei que eu tinha livros ótimos para doar, achando que ela ia adorar a ideia, uma vez que a seu "desculpa" para não ler, era o preço. Quando ofereci os livros, ela não quis nem ver e me deu uma nova desculpa: Ah! Querida, me expressei errado. Não é bem o preço, é o tempo de ler mesmo!

Confesso que me decepcionei um tanto, mas segui o meu caminho de "distribuidora de livros".

Parei no posto de gasolina, abasteci e percebi que um frentista estava sentado no chão do posto lendo o jornal. Perguntei se ele gostava de ler. Ele logo me respondeu que gostava muito. Fiquei empolgada, antes mesmo que eu tirasse os livros do carro ele me disse que não poderia comprar. Expliquei que ele poderia escolher qual livro quisesse, pois era totalmente gratuito. Sabe o que ele me falou? - Humm, adoro ler, mas desculpe, sei que nesta vida nada é de graça! Se você está querendo me dar um livro, ai tem!

Resolvi não dar nenhuma explicação ou contra-argumentar. Percebi que as pessoas não estão acostumadas a dar e muito menos receber sem esperar algo em troca.

Continuei meu caminho.

Fui à consulta médica e na saída perguntei se alguma das 3 atendentes que ali estavam, gostariam de um livro. Levei um susto quando quiseram. Resultado: 3 recepcionistas e 4 livros doados.

No caminho ao meu escritório, parei em um semáforo e um panfleteiro me abordou. Percebi que ele tinha um gibi dobrado no bolso. Perguntei se ele gostava de ler e dei um livro para ele. Era um romance. Ele me perguntou se eu já tinha lido, qual o tipo de romance, se o escritor era bom e se tinha um final feliz. 

Tive vontade de parar o carro e ficar conversando sobre livros. Devido ao horário, não pode fazê-lo.

Uma quadra antes do escritório, também parada em outro semáforo, vi um gari trabalhando. Estacionei o carro e perguntei se ele gostaria de ganhar um livro. Ele aceitou na hora e disse que sempre torce para as pessoas jogarem livros no lixo, pois ele separa todos que encontra, lê e doa na comunidade onde mora.

Com este breve passeio, cheguei a algumas conclusões: As pessoas têm que começar a acreditar mais no fazer o bem sem dizer a quem, fazer por fazer algo bom e não cobrar algo em troca. A desconfiança é grande. O prazer de ler, não pode ser limitado a uma classe social. Tempo e dinheiro são desculpas para não lermos mais, pois tenho certeza de que se ficarmos pelo menos 30 min a menos na internet, vários livros a mais seriam lidos. O dinheiro é relativo, existem bibliotecas, amigos, conhecidos, vizinhos e várias outras pessoas que podem nos dar ou emprestar os livros, basta querermos.

Fiquei feliz com a receptividade de muitos. Parece que os livros é que estavam escolhendo os seus donos e não o contrário.

Tenho certeza de que estes livros doados hoje estão em boas mãos, serão abertos e lidos!!!! Fico feliz em poder dar vida para essas histórias!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Livros gratuitos, entrega imediata!



Estes dias resolvi arrumar a biblioteca de minha casa. Percebi que tinha livros que há anos nem via.

Livros que li e não gostei, livros que gostei e não leria novamente, livros autografados, livros técnicos, livros desatualizados, enfim, uma variedade deles que seriam ótimo se lidos por alguém.

Penso que o livro, independente de sua categoria, é válido. Faz com que conheçamos novos mundos, novas ideias, novas pessoas, nova cultura, novos caminhos. Segundo meu avô Dálio: O Livro Livra!

Para que serve um livro empoeirado se ninguém os lê?

Cheguei a conclusão de que eu ficaria somente com aqueles autografados ou os que eu leria novamente, os demais doei e doarei.

Comentei com algumas pessoas sobre isto e me surpreendi com a quantidade de pessoas que concordam comigo.

Neste final de semana recebi uma surpresa. Uma amiga, resolveu fazer o mesmo e me trouxe uma caixa de livros para que eu doasse pelo blog à quem quiser lê-los.

Você escolhe o livro e pronto. Deixarei em meu escritório para que possam buscar.

Se tiverem doações de livros, é só me avisar, desta fora faremos com que os livros girem, vivam, emocionem, divirtam e ensinem demais pessoas.

Livros guardados, para mim, são como obras ainda não escritas. Sua estante não os utilizará da mesma forma que o próximo, concorda?

Os livros disponíveis para entrega imediata são:

- 79 Park Avennue - Harold Robbins DOADO
- Vinhas da Ira - John Steinbeck (Prêmio Nobel)
- Tereza Batista cansada de guerra - Jorge Amado
- Filhos das Trevas - Morris West DOADO
- Retornando - A ciência da reencarnação
- Do-in Pressão Digital - Pedro Chan DOADO
- Tocaia Grande - Jorge Amado
- Laços de Ternura - Larry Mc Murtry DOADO
- O Novo testamento - Salmos e provérbios
- O Iluminado - Stephen King DOADO
- Vento Leste, Vento Oeste - Pearls Buck
- A lua na sarjeta - David Goodis DOADO
- O Dossiê Odessa - Frederick Forsyth DOADO
- As fúrias invisíveis - Ricardo Ramos
- O poder de domar o grande - Lizia Azevedo
- A Vida é um palco - Shirley Maclaine
- Kundu - Morris West DOADO
- A importância de compreender - Lin Yutang DOADO
- Educação Espírita - Edicel
- O Centro espírita - Wilson Garcia
- O trânsito de Vênus - Shirley Hazzard
- Posições comprometedoras - Suzan Isaacs
- Coleção Seleções (24 horas, Á primeira vista, Cidade em chamas, O observatório) DOADO

Lembrando, não é sorteio, que chegar antes leva. Escolha seu livro, me avise e pronto, é só buscar.

Chega de desculpa para não ler, os livros são gratuitos!!!







segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Guita Soifer e Paulo Leminski - MON

Resumo da experiência: Oficina Construindo livros livremente foi ótima. A Guita Soifer é uma artista completa, pois une a qualidade do trabalho com simplicidade e carisma que possui. A organização do MON estava ótima. O treinamento dos profissionais, excelente. Exposição do Paulo Leminski, imperdível. Fácil de encontrar vaga e para completar, tudo isso, de graça!


Ontem acordei animadíssima para fazer um piquenique no "Parcão" (fundos do Museu Oscar Niemeyer). No dia anterior separei toalha xadrez, cesta de madeira pintada com florzinhas (ganhei de uma amiga), comprei bebidas, filme plástico e todos os ingredientes para sanduíche natural.

Acordei cedo, separei tudo, montei os sanduíches e.......chovia! Fiquei esperando. Achei que ia passar, era só uma garoinha. Até as 14h, nada de parar de chover. Pensei em levar um plástico no lugar da toalha, e um guarda-chuva no lugar do guarda-sol, mas não daria muito certo, até porque, depois do piquenique, iríamos à Oficina Construindo livros livremente, oferecido gratuitamente pelo MON.

A artista do mês era a Guita Soifer. Como eu já conheço seu trabalho e a fantástica pessoa que ela é, eu não poderia perder. As três horas da tarde, mesmo com chuva, eu estava lá com toda a família.

Eu adoro levar meus cães no "Parcão", mas detesto ter que encontrar vaga para estacionar no domingo a tarde. Já passei mais tempo procurando vaga do que curtindo o parque.

Ontem foi diferente, por causa da chuva, encontrei vaga bem perto da porta de entrada. (já fiquei feliz) Logo na entrada do museu, fomos atendidas por uma moça muito simpática, ela nos informou  que para a oficina, o ingresso deveria ser pego do outro lado do museu, eu quiosque específico para a oficina. Quando fiz menção de ir buscar, ela me avisou que um funcionário já teria ido buscar para não precisarmos ir até lá. Tratamento VIP.

Assim que chegamos a exposição, um segurança no abordou. Pensei que ia pedir para não fumar,não fotografar, não falar, não pensar, sei lá. Normalmente quando um segurança se aproxima é para falar oque não pode fazer. Pasmem, ele abriu um sorriso e disse: Boa tarde, essa exposição é para ser tocada e sentida, peguem os livros, sintam o livro em suas mãos, aproveitem a oficina e eu estou a disposição.

Até esse momento, eu já estava feliz de ter ido. Quando passamos pelo segurança, havia uma enorme mesa com livros diversos, Não eram livros comuns, eram livros "diferentes". Uns feitos em feltro, outros em acrílico, em juta, em tule, em bronze, em tecido endurecido por parafina, com fotos, sem fotos, com desenhos, sem desenhos, colados, costurados, enfim construídos. Adorei a ideia.

Do outro lado da mesa, uma menina de aproximadamente 8 anos falava para a avó que tinha tido uma ideia, mais outra e mais outra. No final ela falou: Nossa vó, tive muitas idéias, posso usar até lixo reciclável e o mais importante é que agora estou gostando mais ainda de livros!

A sala da oficina estava milimetricamente arrumada. Em cima de mesa, para cada um, tinha: cola branca, cola em bastão, agulha, tesoura e demais materiais de apoio.

Um pouco antes da oficina começar, apresentaram a artista e ela falou sobre a proposta e sobre o trabalho. O objetivo era aproximar o visitante à arte e fazer com que cada um criasse o seu próprio livro, mostrando que, com todo o material disponível, nós só precisaríamos utilizar uma coisa, a CRIATIVIDADE!



A oficina começou e fomos até os monitores para buscar o material. Nada de kits prontos, cada um escolhia o material que gostaria de utilizar. Tudo isso sem economia ou regras de quantidade desse ou daquele por pessoa; havia vários tipos de fitas, de fios, papéis, arames, recortes de revista, recortes de eva, palitos de sorvete, uma infinidade de materiais, que se transformariam em um livro.


Material em mãos e cada um em sua mesa trabalhando. Pude perceber que lá não havia discriminação. Não existia o certo e o errado, era simplesmente criar. Quem fazia melhor, pior ou mais rápido, recebia a mesma atenção dos demais. Homens, mulheres, senhoras de idade, crianças, todos com o mesmo objetivo de entrar em contato com a arte, com o lúdico e com momentos de prazer.

Lembrei de minha infância quando passava as tardes criando arte no Bondinho da Rua XV.  Aos sábados, sentava em pleno calçadão e passava horas pintando em enormes pedaços de papéis. Aqueles papéis se transformavam em outro mundo, eu criava, pintava, desenhava e ia construindo um universos que era somente meu. Ontem no museu, me senti assim. O mundo parou, sem tempo, sem chuva, sem hora, eu simplesmente desliguei.

Ao final da oficina, a artista Guita Soifer, com toda a simplicidade e carisma, olhava cada livro feito por seus alunos. Com todo o carinho do mundo, ela nos instigava a construirmos vários outros livros em casa.

Após a oficina, fomos ao "olho", lá estava uma maravilhosa exposição sobre Paulo Leminski. Lembro que ele passou algumas tardes compondo no jardim da casa de meu avô, junto com meus tios. Não o conheci pessoalmente, mas conheço seu trabalho e algumas histórias de bastidores.

Fiquei imaginando quais daquelas poesias teriam sido escritas no jardim do vô. Muito colorida, muito histórica e muito bem apresentada a exposição. Vimos fotos, textos, filmes e diversos trabalhos de Paulo Leminski.

Lá fora ainda chovia, mas confesso, isso nem me incomodou.

E o piquenique? Foi feito no meio da sala!

Resumo da experiência: Oficina Construindo livros livremente foi ótima. A Guita Soifer é uma artista completa, pois une a qualidade do trabalho com simplicidade e carisma que possui. A organização do MON estava exemplar. O treinamento dos profissionais, excelente. Exposição do Paulo Leminski, imperdível. Fácil de encontrar vaga e para completar... tudo isso, de graça!

          AMOR BASTANTE 

          quando eu vi 
          você 
          tive uma ideia 
          brilhante 
          foi como se eu olhasse 
          de dentro de um diamante 
          e meu olho ganhasse 
          mil faces num só intante 
          basta um instante  
          e você tem amor bastante

          Paulo Leminski



sábado, 2 de fevereiro de 2013

Beijos esterilizados - Poesia Grátis


Beijos esterilizados


Antes da cirurgia paciente faz recomendações:

- Por favor, venha com beijos esterilizados quando for tocar em meu coraçãozinho.
Equipe médica treinada e especializada em mexer em casca grossa, em peles mortas e veias entupidas de amores que encontrei em fast foods gordurentos. Minha preguiça sentimental, meu sedentarismo que fazia escolhas péssimas, acabei aqui pela quinta vez.

- Se possível, UTI com palhaços e assistente social, e lógico, um religioso caso venha partir.
Logicamente um plano pós-operatório, para que depois dessa cirurgia possa comigo dividir a cama, as dores, as lamúrias, falácias, possíveis dores imaginárias.
Talvez depois disso ganhe poderes além da vida.
Médium que psicografa mensagens de amor, de gente morta e mau amada, que não se resolveu em vida.
Tudo isso é tão lindo e pouco prático.
Tão bobo que pode passar despercebido.

-Por favor, quando for entrar no meu coraçãozinho limpe os pés. Aliás acabei de passar por cirurgia terrível...
- Fale baixinho ao "pé-do-ouvido", suas palavras farão cócegas em minha alma.
- Não me tragam flores, elas me lembram momentos fúnebres, pois em pouco tempo elas partirão. Deixe-as plantadas, isso trará vida após minha partida.
- Caso eu parta, não quero livro de presenças, meus amigos estavam ao meu lado enquanto ainda respirava.
- Façam festa, comemorem, voltarei em uma brisa leve para acariciar o rosto de quem amei. Nesse momento pense em mim que estarei em ti. Se eu souber que você é feliz, mesmo longe, depois de ter partido, terei sido feliz!

Ariadne Zippin
amostramostra.blogspot.com

Rafão Miranda
www.ligadosautoresfree.com/

Primeiras palavras (aula grátis)



Meu vô paterno, só tinha irmãos homens e filhos homens.

Imagine quando nasci, uma menina! Posso afirmar que fui mimadíssima. Lembro que com três anos eu queria comer "queijo de furinhos" (queijo suíço), lá foi o meu avó encomendar na importadora. Naquela época não tinha para vender em qualquer lugar.

Em um outro dia sismei que queria experimentar o conhaque flambado. Adorava ver aquele suporte para taça dourado, era um boi em bronze que puxava, no lugar da carroça, a taça de conhaque. A vela embaixo do suporte era acesa e eu ficava olhando aquela bebida linda ser flambada.

O conhaque foi encomendado, quando chegou, lembro de todo o preparativo desde a abertura da garrafa, até do fogo esquentando aquele delicioso "ouro derretido". Molhei os lábios e.....detestei. É claro, eu gostava mesmo era de ver aquele brilho da chama em meio ao líquido reluzente. Hoje penso que se meu avô tivesse colocado guaraná, poderia ter dado o quase o mesmo efeito. Eu não entendia nada de bebidas. Aliás, até hoje não entendo muito. Gosto de alguns vinhos, sei qual tipo servir em uma recepção, aprendi a combiná-los com cada prato, mas não apurei o meu gosto e nem sinto falta. Prefiro sucos e Coca-cola a cerveja e outras bebidas. Baco que me perdoe.

Quando nasci foi uma festa. A primeira menina do lado paterno. Fui mimada sim, alguns dizem que ainda sou, mas que mal tem nisso? Eu não vejo nenhum...rs

Morávamos bem na pracinha do Batel e lá ia eu todos os dias perfumada, arrumada, com "Maria-chiquinha" passear com minha babá.

Na verdade não lembro muito bem dela, nem de seu nome, mas uma história repercute na família até hoje.

Certo dia, falei as minhas primeiras palavras: Tia Diana, querida e fofa! SIM! Se tratando de Ariadne, minha primeira "palavra" foi uma frase!

Não foi mérito meu, foi da babá. Aliás, foi da minha Tia Diana, querida e fofa. Ela combinou que dobraria o salário da babá, caso ela conseguisse me fazer falar esta frase.

Imagine a minha mãe esperando, pela primeira vez, ouvir as tão sonhada palavra: Mãe!


E lá fui eu: Tia Diana, querida e fofa! Minha mãe deve ter ficado roxa, azul, sei lá mais que cor. Ela esperava simplesmente e apaixonadamente a palavra mãe e eu saí com essa!


Qual é a mulher que não quer ouvir seu primeiro filho falando Mãe?

É um momento tão especial, motivo de comemoração e divulgação para amigos e famílias.

Posso garantir que esse momento é mágico para qualquer mãe, ainda mais, mãe de primeira viagem, mas hoje vejo que foi muito mais engraçado eu ter começado assim, até hoje esse momento rende boas risadas.

Hoje a Tia Diana continua sendo a minha querida e fofa, além de ser minha amiga, é a avó postiça de minhas filhas.

O melhor de tudo isso é que minha mãe adora essa história!


Quem quiser ensinar seu filho a falar, fale com a Tia Diana, além de ser de graça, é tiro e queda!!!!
Quais serão as primeiras palavras? Isso eu não sei, mas garanto que entrarão para a história.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

R$ 415,00 de economia e muita diversão!


Resultado "econômico" das experiências de uma semana: livros, ingressos, produtos, comes e bebes de graça, economizei R$ 415,00

Não estou computando nesse valor as aulas já agendadas, nem os produtos que estou aguardando chegar. 

Atividades como fazer bolinhas de sabão, fazer novas amizades e dar boas risadas, não têm preço. Impossível computar. 

Uma semana divertida com economia de quase quinhentos reais, mostra que é possível viver ao extremo sem colocar a mão no bolso. Digo mais, as coisas imensuráveis, foram as que mais me deram prazer!


Buquê congelado

Resumo da experiência: Buquê de graça e muita saudade no coração!


Sempre fui convidada para muitas festas e promovi outras tantas.Aniversários, festas temáticas, shows, feiras, formaturas, mas casamentos nem tanto.

A maioria de minhas amigas optaram por serem solteiras e sem filhos, não sei ao certo o motivo, mas também não vem ao caso.

Certo dia recebi o convite de casamento de uma grande amiga (madrinha de minha filha). Oba! Casamento a vista! Todas brincávamos sobre quem pegaria o buquê, quem seria a sortuda. É claro que no fundo todas queriam pegar, afinal todas queriam encontrar seu grande amor.

Preparativos prontos, presente comprado, roupa escolhida, salão agendado. Chegou o dia do casamento e acordei uma gripe gigantesca. Gripe daquelas que me fez lacrimejar o dia todo, nariz trancado, febre e arrepios. Não pude ir ao casamento.

As demais amigas foram e nenhuma delas pegou o tão esperado buquê. Como assim? A noiva saiu "a francesa" e não jogou o buquê!

Passou a lua-de-mel e resolvemos reunir as amigas para fofocar. Saímos a noite e a "noiva" pediu para que esperássemos em frente ao seu prédio, fora do carro, pois ela tinha uma surpresa.

Ficamos esperando. Ela chega com um lindo buquê de orquídeas. Não era um buquê qualquer, era o buquê do casamento, ela congelou!!!! Isso mesmo CONGELOU para jogar para as amigas! Chamo isso de amizade verdadeira!

Todas preparadas no meio da Rua Ângelo Sampaio esquina com Avenida Visconde de Guarapuava, 3 horas da manhã, e a noiva jogou o tão desejado buquê. Adivinhe quem pegou? EU!!!! Acho que as outras amigas ficaram com medo de levar uma "buquezada" na testa. Brincadeira, todas tentaram pegar, mas com a minha "super mão para agarrar um amor", levei a melhor!

Deixei o meu "presente" congelado por muito tempo, até o dia que o freezer pifou.

Adorei ser lembrada, adorei o buquê, adorei a história e guardo esse momento no cantinho do meu coração. Posso garantir que esse presente me trouxe muita sorte!

Resumo da experiência: Buquê de graça e muita saudade no coração!


L´Occitane grátis


 Vista da janela do Hotel Marmara (Taksin) - Istambul

Resumo da experiência: Se não entender, posso desenhar! Os produtos são ótimos, não sei dizer qual é o melhor. Aprendi que quem tem caneta e papel vai à Turquia! 



Quando fui para a Turquia, fiquei hospedada no Hotel Marmara em Istambul. O hotel era maravilhoso, muito bem decorado, e quase sem paredes. A principal janela do quarto ocupava uma parede inteira, de forma que mesmo deitada, era possível ver grande parte da cidade. (foto 1) Tenho muitas histórias para contar, mas quando fui escrever esse post, lembrei de uma passagem que me fez rir sozinha.

Todas as manhãs no banheiro do apartamento, a arrumadeira deixava uma cesta com vários produtos da L´Occitane. Todo rótulo escrito em turco. L´Occitane e "de graça", vou usar todos!!! 

Separei 2 frascos de uma linha chamada Olive (deliciosa, mas desenvolvida somente para a Ásia) e fui tomar banho de banheira. Lavei o cabelo e achei horrível pois o shampoo não fez espuma. Quem sabe poderia ser a "moda'" TURCA. Na dúvida, em Roma como os romanos.

Passei o condicionador e também não gostei muito, pois no outro dia meu cabelo estava muito pesado.

Eu fui sozinha para a Turquia então as espumas de barbear iriam sobrar. Que dúvida, experimentei para lavar o rosto. Foi uma delícia, super refrescante. Usei todos os dias.....rs

O hidratante era meio grudento, não gostei. Três dias depois, nada de me acertar com os produtos. Com meu "turquês" chamei a arrumadeira e perguntei se ela não tinha outra linha de produtos, ela não entendeu, então literalmente tive que desenhar.

Desenhei um corpo e posicionei cada produto em uma determinada parte do corpo. Foi muito engraçado quando, ainda por gestos, ela me mudou toda "logística" dos produtos. 

Resumindo, eu estava usando hidratante no cabelo e shampoo no corpo........kkkkkkkkkkkkk Não quero nem imaginar o que ela pensou que eu fazia com o creme de barbear.......rs




Ontem ganhei  o shampoo e o condicionador (Aramacologia da L´Occitane), modo de usar em português!

Usei quase toda a linha, que aliás,hoje é uma de minhas preferidas. Esse shampoo eu ainda não tinha usado.

A embalagem é super fofa, vem com bico dosador que facilita muito na hora de usar.

Os dois têm um aroma maravilhoso. "É um complexo natural de 5 óleos essenciais - Menta, Pinho, Alecrim, Laranja e Artemisia - que trabalham juntos em sinergia para estimular e dar energia aos cabelos finos e normais."

O shampoo fez muita espuma, mas o condicionador não parecia que ia funcionar muito bem.

Após secar os cabelos, percebi que o condicionador funcionou sim. O cabelo fica muito macio, muito mesmo. O aroma permanece mesmo depois de horas após o banho. o cabelo fica leve e super hidratado.

Tenho certeza de que é uma ótima aquisição.

Resumo da experiência: Se não entender, posso desenhar! Os produtos são ótimos, não sei dizer qual é o melhor. Aprendi também que quem tem caneta e papel vai à Turquia!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Rádio-relógio assassino


Sempre fui curiosa e gostei de arrumar as coisas. Em minha infância não tínhamos tanto eletrodomésticos como hoje em dia, mas isso não me impedia de "fuçar" em cada um deles.

Eu tinha um rádio-relógio enorme. Gostava muito dele. Um dia meu fiel "acordador" parou de funcionar.

Não tive dúvidas, chave-de-fendas em mãos, abri o coitadinho. Virei e mexi, acabei achando o problema, os fios estavam soltos. Deve ter "caído" no chão, após ter tentado me acordar....rs

Apenas 2 fios? Moleza! O difícil era arrumar televisão, aquilo não era nada para mim!

Descasquei os fios, juntei os dois e passei fita isolante. Parafusei meu queridinho e PRONTO!

Meu irmão estava passando, pedi carinhosamente que ele ligasse o rádio na tomada para mim.


POW!!! Um estrondo e uma labareda. Torrei o meu radinho. Eu não devia ter juntado os dois fios,mas sim, encapado cada um individualmente. Aprendi um pouco tarde, mas aprendi.

Meu irmão? Hummm,ele até hoje não gosta de tomadas. Culpa do rádio-relógio, não acham?


Para os que duvidam que rádios-relógios são assassinos, eis a prova. Comprei em Miami um modelo zen. Além de tocar música e despertar, ele relaxava, pelo menos é o que dizia na caixa.
Três simples botõezinhos de relaxamento, um deles era som de água do mar, o segundo de cachoeira e o terceiro de tempestade.

Eu ganhei de minha vizinha um pintinho amarelinho, lindinho e saudável. Levei o bichinho para casa e é claro que meus pais não gostaram. Coloquei-o e uma caixinha, com paninho, pote de água e fomos dormir, até por que no outro dia eu teria que devolvê-lo.

Pintinho nanando, radio relógio ligado no barulho do mar, fui dormir. Lembro-me que antes de pegar no sono, estava adorando aquele sonzinho, era mais ou menos, CHHHIIIIIII, chuuuuaaaaaa, CHHHHIIIIII, chuuuuuuuuaaaaaaa! Ô relax!

No outro dia acordei com uma gigantesca dor de cabeça e todos os nervos, músculos e células do meus corpo estavam sinalizando um som estranho CHHHIIIIIII, chuuuuaaaaaa, CHHHHIIIIII, chuuuuuuuuaaaaaaa. Parecia tortura chinesa.

Levantei, mesmo sentindo o mundo pesando e fui acordar meu 'hóspede". Ele dormia tão profundamente, pensei que estava dormindo por causa do som "relaxante". Meio-dia, 14h, 15h, 16h....e o bichano dormindo. Que folgado!

Folgado nada, meu amarelinho estava morto!!! "Mortinho da Silva". Ainda me resta a certeza de que o pintinho foi assassinado pelo rádio-relógio.

Resumo da experiência: Um irmão traumatizado, um rádio-relógio torrado, um rádio-relógio no lixo e um pintinho morto. Ponto positivo: Não precisei devolver meu bichinho.

P.S: O meu rádio-relógio que explodiu, era igualzinho ao da foto.