Lembro que meu tio José quando ia nos contar que alguém morreu, com toda a inocência do mundo, ele nos falava: - Sabe a fulana? Ela recebeu a visita da Dona Mortinha. Eu achava engraçada a forma como ele contava sobre os falecidos.
Meio fúnebre a história, mas lembrei disto ontem, quando eu conversava com uma ex-aluna da faculdade.
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O que me deixou um pouco chocada, foi quando minha aluna comentou que sua amiga havia falecido nesta semana santa e que no enterro ela lembrou de mim....., lembrou de mim? Em um velório? Bom, a conversa continuou e ela e disse que adorou a minha ideia de dar flores na Páscoa e não ovos de chocolate.
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Domingo pela manhã, ela simplesmente foi ao cemitério, pegou os arranjos, teve o cuidado de arrancar as etiquetas da floricultura de cada um dos vasos e levou 5 arranjos para presentear os mais velhos no almoço de Páscoa.
Agora fico pensando, será que posso chamar esta "floricultura" de Floricultura da Dona Mortinha?
Fica a dica de que é possível viver a vida na sua mais profunda magnitude, de forma gratuita, mas levar as flores da Dona Mortinha....kkkk, está atitude pra mim é novidade.
De qualquer forma, não é uma coisa que indico, aliás, estou rindo da situação até agora. Cada um sabe o que faz, só espero que ela não tenha deixado seu contato para a Dona Mortinha ir cobrar as flores daqui uns dias....kkkkkk
Minha mãe sempre diz: Até nas flores se encontra a diferença da sorte. Umas enfeitam a vida, outras enfrentam a morte!
E neste caso, como fica?
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