segunda-feira, 15 de abril de 2013

Livro Grátis- O lado bom da vida (Matthew Quick)



Ganhei de uma amiga o livro O lado bom da vida de Matthew Quick.

Normalmente, ou melhor, quase na totalidade os livros são muito melhores que os filmes.

O filme O lado bom da vida concorreu ao Oscar 2013 em 8 categorias. Várias pessoas me falaram que era lindo o filme, inteligente, emocionante e demais adjetivos.

Ganhei o livro e comecei a ler.

O livro é chato de ler, o timming da história é perdida várias vezes, o protagonista (Pat) mesmo querendo ser uma pessoa melhor e positiva, muitas vezes dava vontade de dar uma chacoalhada nele para ver se ele agia. Pat era um atleta compulsivo, na maior parte do livro ele está se exercitando em sua academia particular. (o que cansa um pouco ficar lendo sobre as quantidades de supinos e abdominais que ele fazia)

A mãe de Pat se fazia presente em grande parte do livro. Seu pai apático, mau-humorado, pouco aparecia, a não ser para reclamar.

Tiffany, a "amiga" da Pat, era a melhor personagem, pelo menos no quesito atitude e novas histórias.

A história é realmente muito interessante, mas terminei o livro com a sensação de que pela primeira vez o livro seria pior do que o filme.

Eu não poderia escrever esta minha sensação, sem a confirmação disto. Sábado, resolvi assistir o filme (que também ganhei de presente).

No filme, Pat tem mais atitude do que no livro. Seu pai aparece muito, um homem preocupado com o filho e incentivador do mesmo. Sua mãe poucas vezes aparece. A relação da família é muito diferente do livro. A história central se perde. O final é diferente. Os acontecimentos mais relevantes do livro, nem de perto parecem importantes no filme.

Tudo isto me fez admitir que o livro é chato de ler, mas é infinitamente melhor que o filme.

Eu entendo que o diretor tem a sua licença poética, mas se pegarmos o livro e o filme, pouca coisa existe em comum, principalmente a personalidade dos personagens.

Para quem não leu o livro, o filme realmente deve ser muito bom, mas eu fiquei decepcionada, pois um pai mau-humorado, apático e que realmente desiste do filho, não pode ser tornar um pai que o incentiva a ir em busca de seu amor após o baile.

Não vou contar detalhes, pois muitos ainda não leram e nem assistiram, mas eu não vejo o filme como uma adaptação do livro para o cinema. E sim, um filme que lembra o livro superficialmente.

Sábado a tarde minha opinião e o texto que eu escreveria era que pela primeira vez, o livro me decepcionou e o filme me surpreendeu. Esta opinião só foi válida até o final do filme.

Volto a afirmar, o livro, mesmo chato de ler, é muito melhor que o filme!

Indico a leitura!






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