quinta-feira, 6 de junho de 2013

Museu Nacional do Espiritismo - Visitação gratuita




Hoje tive um dia delicioso. Fui a minha aula de memoriativa e junto com o grupo animado e divertidíssimo, fomos visitar o MUNESPI.
O museu, recém inaugurado em sua nova sede, está lindíssimo, além das obras de arte da artista Ida Hannemann de Campos, você também encontrará documentos históricos, fotografias, produtos mediúnicos, arquivos audiovisuais, objetos de Chicuta Nogueira, Baduca, Abibe Isfer, Parigot de Souza e Leocádio José Correia.
O Museu é muito bem iluminado, com indicação das obras de arte e detalhes sobre os objetos, além de um atendimento de primeira feita por voluntários.
Vale a pena visitar. Independente de sua religião e crença, o MUNESPI é um espaço de história e cultura que deve ser visitado.
A entrada é gratuita!
MUNESPI está localizado na rua Guilherme Ihlenfeldt, 663/677
Vila Tingui – Curitiba (PR)


Museu Nacional do Espiritismo
O MUSEU NACIONAL DO ESPIRITISMO - MUNESPI, nasceu simultaneamente com a S.B.E.E., quando da transformação do Centro Experimental de Estudos Espíritas Afonso Pena em Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas. Seu objetivo fundamental é o de atuar como agente de promoção da cultura Espírita, em âmbitos Municipal, Estadual e Nacional.
O acervo do MUNESPI compreende objetos e documentos relativos à História do Movimento Espírita Brasileiro e de seus principais Médiuns, bem como o produto resultante do processo mediúnico: Fotografias, Gravações em Fitas Magnéticas, Psicografias, Psicopictografias, Materializações , etc.
Além da conservação e exposição de seus bens culturais, desenvolve pesquisas relacionadas sobre seu acervo e frentes correlatas.
A proposta do Museu Nacional do Espiritismo, é a de estar sempre aberto ao estudo científico de tudo o que se referir ao espiritismo, no sentido de organizar, conservar, classificar, catalogar, restaurar e contextualizar o resultado do processo mediúnico.
Saiba mais sobre museus:
O Museu como Agência Educacional
A realidade museológica é conseqüência da realidade educacional do país.
A educação e a cultura devem identificar o produto e o processo cultural como responsáveis pelas diretrizes políticas que garantem o equilíbrio psicossocial dos indivíduos e da sociedade.
É indispensável dizer que o museu, como agência social educacional tem o dever de sistematizar idéias, torná-las públicas sob a forma de documentos, buscando preliminarmente garantir pelo processo critico a integração museu-sociedade.
O Museu como agência social de transformação deve estar sempre exposto às críticas, pois assim o seu enriquecimento é contínuo, sua transformação, permanente.
As atuais unidades sociais, educativas culturais em nosso país têm o dever de assumir em caráter de emergência as relevantes funções educacionais, integrando a comunidade à sua realidade, usando intensiva e extensivamente, tanto o produto como o processo cultural.
A política pedagógica da cultura revitaliza o espaço de sentido do museu. Sua proposta é o museu como universidade do povo, onde agencia o processo cultural permanente, envolvendo pelo currículo museológico a educação alternativa, de natureza não convencional, integrando as ações educativas complementares ao ensino formal.
A política pedagógica da cultura procura alcançar, através de instrumentos e instruções, melhor adequação curricular à realidade social, política, econômica e cultural da sociedade, visando integrar o homem ao seu meio.
O conceito crítico-político de museu coloca a cultura como elemento básico da sobrevivência democrática em nosso país.
Texto extraído do livro Museu Reflexões de Maury Rodrigues da Cruz

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