Um querido amigo, fotógrafo e diretor da Aventura Curitiba, Juliander Dziura, me convidou para saltar de bungee jump de graça! Como dizem, de graça até ônibus errado...rs Aceitei o desafio na hora.
Em 2011 eu tive um AVC, então não sabia ao certo se poderia pular ou se teria outro AVC antes, durante ou depois da queda.
Eu recebi o convite em março, então deu tempo para me preparar psicologicamente e também para eu perguntar aos meus médicos se eu estava liberada ou não para pular.
De 4 médicos, 3 autorizaram e 1 não. Confesso que pensei em ir pela maioria, mas lá no fundo eu tinha medo que somente um deles tivesse razão. Pular ou não pular?
Se você passasse mais de um ano fazendo tratamentos, fisioterapias e visse que a vida poderia se apagar em segundos, você saltaria?
Eu decidi ir, afinal, eu poderia não ter ido, mas acho que o prazer em me sentir viva e experimentando algo totalmente novo, fez com que eu decidisse ir. Lá fui eu.
Data combinada, parti para o São José Eco Paintball. Quando cheguei lá, já havia muita gente. Pelo menos 30 em minha frente. Fiquei deveras aliviada, pois teria um tempo para decidir se iria pular mesmo.
Alguns pulavam gritando, outros em silêncio. Alguns falavam o nome do time, outros frases prontas, alguns se calavam se medo, outros por não quererem falar.
Foto: Juliander Dziura |
Curiosa como foi, fui fazer uma enquete: Onde dava mais medo, antes ou depois? Alguns falavam que antes, outros depois, mas o que me chamou mais a atenção, foi que algumas pessoas falavam que na metade do caminho era o pior. Enquanto subia, você olha para baixo e vê as pessoas "diminuindo".
Minha filha, falava de tudo para me convencer a não pular. Acho que se minha mãe fosse pular, eu (no começo) não incentivaria também.
Foto: Juliander Dziura |
Na yoga aprendi técnicas de respiração para diminuir a ansiedade. Não que eu tenha meditado no local, mas me ajudou a centralizar minhas emoções e me acalmar enquanto eu aguardava minha vez.
Quando soube que tinha mais de 30 pessoas em minha frente, pensei que levaria o dia inteiro para chegar a minha vez. Mas é tudo tão organizado que passou muito rápido.
Você preenche sua ficha e diz se quer pular com o equipamento preso pelos pés ou pela cintura.
Como eu já estava lá, perguntei qual daria mais adrenalina. Me falaram que era pelos pés, então foi este mesmo que escolhi.
Foto: Juliander Dziura |
A equipe paramenta 3 pessoas por vez, desta forma, quando a gaiola chega para o desembarque de quem já pulou, rapidinho as demais pessoas vão entrando e subindo. A altura do topo é equivalente a altura de um prédio de 14 andares.
Foto: Juliander Dziura |
Um amigo me disse: Quando o instrutor falar 3, pule! Caso contrário o medo sobe por suas pernas e corpo e você paralisa.
Chegou a minha vez. Subimos, o instrutor, o fotógrafo Juliander Dziura, eu e minha filha.
Olhei pra baixo e só consegui ver o meu marido "diminuindo" de tamanho. O instrutor me mostrou como eu teria que me posicionar. E começou a contar, UM, DOIS e TRÊ.......antes dele acabar de falar o três eu já estava voando!!!!
O vôo é delicioso! Em nenhum momento passou pela minha cabeça que eu morreria ou coisa assim, lembro de ter sentido o vento, perceber as árvores cada vez mais perto. Gritei o que meu coração sentiu.
No alvoooooo! Foto: Juliander Dziura |
Quando percebi, eu estava voando, levantei os braços como um pássaro e o que eu senti foi uma paz imensa. Um prazer de dever cumprido e um êxtase por estar ali viva e presenciando tudo aquilo.
Quando cheguei, me seguram e me colocaram na cadeirinha para que eu tirasse os equipamentos.
Neste momento confesso que pensei no eu médico que não me liberou...rs EEEEE, os outros 3 estavam certos!!!!!
Se eu tivesse sem elástico, acho que estaria ferrada! Foto: Juliander Diziura |
Foto Juliander Dziura |
Fiquei feliz comigo, pois me comprometi, combinei e cumpri!!!
Além de ganhar de presente da Aventura Curitiba o salto, ainda ganhei o sabor da experiência, o sentimento de ter força para ultrapassar meus próprios limites, a realização de estar cada vez mais viva, o prazer de estar vida e o sentimento de estar bem rodeada por amigos e pessoas que amo.
Foto Juliander Dziura |
Obrigada Juliander Dziura pelas fotos, a Aventura Curitiba pelo presente, a
Master Jump que patrocina a Aventura Curitiba, ao meu marido pela filmagem, a minha filha pelo apoio, a equipe pela segurança e a mim, por ter chegado lá!
Resumindo: Indico para todo mundo. Medo dá sim, não posso negar, mas o medo faz parte, como faz parte de nosso cotidiano, o que não podemos deixar é que o medo nos domine. Ouse, divirta-se e viva intensamente. Quem quiser me acompanhar, a Aventura Curitiba terá salto de paraquedas em agosto! Esta eu também não vou perder!!!!
Aventura Curitiba
http://www.aventuracuritiba.com.br/
O grupo Aventura Curitiba foi criado em 2011. A intenção é reunir aventureiros de todos os tipos de esportes para, além de realizar atividades esportiva, ter um grupo de pessoas bem humoradas e divertidas, trocando dicas e experiências. Hoje é uma empresa, conta com patrocinadores e grandes parceiros, que ajudam a realizar cada atividade com o máximo em excelência.
Todas as atividades são executadas com seguro e por profissionais qualificados.
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Esmagando os matchbox...rs Foto: Juliander Dziura |
Doidera...
ResponderExcluirRuy, não é doideira é excentricidade.....kkkkkkk
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